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Não ter o Augusto Bauer é um problema menor no momento do Brusque

Como visitante, quadricolor tem apenas cinco pontos em 11 jogos na Série B; última vitória foi em fevereiro

Há uma excessiva confiança dentro do Brusque de que o retorno ao Augusto Bauer será um divisor de águas na Série B do Campeonato Brasileiro. Poderá até ser, mas ainda não há uma evidência clara que aponte este caminho. Só a crença de que o gramado sintético e o apoio da torcida serão uma vantagem fundamental.

O Brusque, nos primeiros turnos de 2021 e 2022, no Augusto Bauer, fez 14 pontos. É a mesma pontuação como mandante no primeiro turno de 2024, com a diferença sendo a menor quantidade de vitórias e gols na temporada atual. Nesta edição, só três gols sofridos como mandante, ainda na primeira e na quarta rodada.

Então o problema principal em pontuação não é como mandante, é como visitante. Neste recorte, são 11 jogos na Série B e cinco pontos obtidos em cinco empates. O Brusque não ganha um jogo fora de casa desde 28 de fevereiro. Sim, fevereiro. A última vitória como visitante foi uma desnecessariamente sofrida, contra o GAS, em Roraima.

Se o Brusque conseguir estrear no Augusto Bauer contra o Sport, em 27 de agosto, terá nove jogos na cidade, 27 pontos em disputa. Vai precisar de um ótimo aproveitamento para se recuperar e compensar as pontuações minúsculas obtidas ao visitar seus adversários. E sabe-se lá como estará a paciência do torcedor.

Frágil

O Brusque chega a três jogos consecutivos sem fazer gols, e é a segunda vez que isto acontece no campeonato. A primeira foi sob o comando de Luizinho Lopes. Desde que ganhou do Paysandu tendo um pênalti e um jogador a mais durante quase toda a partida, em 24 de julho o Brusque murchou. Foi insosso contra América-MG e Mirassol, e escapou de uma goleada enorme contra o lanternaço, Guarani.

E o ataque vai acumulando números ridículos. Em 20 rodadas do campeonato, o artilheiro do time ainda é Rodolfo Potiguar, com um gol de fora da área e um de pênalti. O último gol com bola rolando foi um feliz voleio de Cristovam, de fora da área, com desvio adversário, na 16ª rodada, contra o Botafogo-SP.

É impossível não perceber a falta de qualidade do meio para a frente. Não se trata de um recorte específico, curto. As dificuldades ofensivas são constantes ao longo da temporada, ao longo de 20 rodadas da Série B e os raros dias bons não passam de exceções que confirmam a regra. O time chega na intermediária, na beira da área, e tem dificuldades gigantescas para ir adiante.

Por mais que o time possa deixar o Z-4 com duas ou três vitórias em sequência, o futebol que o time apresentou nas últimas semanas não permite sonhar com gols, imagine com vitórias. Contra o Mirassol, o time tomou um gol tolo e não conseguiu reagir. Diferente de outras partidas, não conseguiu mais nem criar uma grande chance, para que alguém faça o mais difícil e a desperdice.

Aumenta a pressão sobre: o elenco, que não ainda jogou bola o suficiente e por muito tempo com nenhum dos técnicos deste ano; sobre Luizinho Vieira, que ainda não conseguiu fazer muito mais do que consertar a defesa do início do campeonato; e sobre a diretoria. Porque por enquanto só chegaram Pollero e Ocampo, e porque os reforços trazidos após o Catarinense se provaram insuficientes em qualidade (a exceção aqui sendo Mateus Pivô, que se firmou como titular).

Falta zagueiro

Com as saídas de Iran e Matheus Salustiano, o Brusque tem poucos zagueiros. São apenas quatro no elenco hoje, e a escalação atual tem três. Não seria bom passar todo o returno improvisando Cristovam ou Mateus Pivô quando necessário.


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