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Netflix e seus “guilty pleasures”

Falar sobre a Netflix hoje em dia é chover no molhado, mas não deixa de ser interessante observar a história dessa empresa que se iniciou em 1997, trabalhando com entregas de DVDs via correio e desde 2007 passou a operar com de serviço de streaming. Ela teria tudo para ter sido vaporizada do mercado, mas está aí e hoje é uma empresa que faz coçar de preocupação a cabeça de muito CEO de empresa ligada ao entretenimento, pois a um preço fixo reduzido coloca centenas de opções entre séries, documentários e filmes em nossas TVs, tablets e smartphones.

E você, também não consegue desgrudar da sua Netflix?

Não se preocupe, você ainda é normal. Talvez a grande sacada desse povo tenha sido nos oferecer tanta coisa bacana para que acessássemos quando e como quiséssemos.

No meio desse acervo que não para de crescer eu encontrei o iZombie. Confesso que zumbis sempre foram meu ponto fraco… mas essa série que não se leva muito a sério e tem o objetivo claro de entreter, leva o imaginário zumbi a um patamar completamente diferente.

Olivia Moore             é uma médica residente cdf e certinha em Seattle e noiva de um verdadeiro “gato”. Ela teria tudo para ter um brilhante e perfeito futuro pela frente. Tudo muda numa certa noite, numa certa festa em um barco em que acontece um  ataque zumbi, provavelmente desencadeado pelo consumo de uma droga “estragada”. Aí começa a saga da nossa protagonista, que muda do setor de Emergências, para o Necrotério, tudo isso para poder ficar mais perto dos cérebros de que tanto precisa. A reviravolta e o mais engraçado da história é que ao comer os cérebros ela passa a ter visões, gostos e manias das vítimas cujo cérebro comeu e acaba usando essas informações para ajudar a caçar os assassinos e auxiliar no combate ao crime. Ah, claro, há também todo o combate ao comércio ilegal de cérebros, promovido pela gangue má da série, que mata jovens cujo sumiço ninguém se importará…

Rob Thomas leva os créditos como co-criador da série – você talvez se lembre dele de Verônica Mars  – e Diane Ruggiero, com quem também trabalhou em Verônica Mars.

O alvo é a juventude, mas se assim como eu, você gosta de uma trama leve de detetive e não se importa com pitadas meio sanguinolentas, vai gostar de iZombie, pois é algo fresco e leve e que não se vê com tanta frequência por aí…

Espie e veja se gosta!

 

 

 

Gislaine Bremer – consultora e especialista em mapeamento de ciclos