No Dia dos Namorados, reportagem conta história de casais que se reencontraram depois de anos
Conheça a história de Dayane Lima e Marcelo Vantroba, e de Catia Souza e Sidnei de Souza
A semana começou em clima de amor. Isso porque hoje comemora-se o Dia dos Namorados. A data não serve apenas para a troca de presentes, mas sim é propícia para que os casais demonstrem seus sentimentos e também repensem o relacionamento.
Independentemente do tempo que os namorados estejam juntos – há os que recém se conheceram, os que já enfrentaram muitas batalhas juntos e os que estão envelhecendo lado a lado. Não importa se são poucos meses ou muitas décadas, e sim a maneira como se decide viver o amor.
Para celebrar a data, a reportagem do jornal O Município compartilha com os leitores duas emocionantes histórias de amor. Confira.
Reencontro do amor
Os desencontros da vida não foram capazes de separar a operadora de máquina, Dayane Lima, 33 anos e o autônomo Marcelo Vantroba, 35. O casal é um exemplo de que quando se tem amor é possível recomeçar, mesmo que se tenha passado muitos anos.
Quando adolescentes, eles foram impedidos de ter um relacionamento, pois os pais de Dayane consideravam que Vantroba não possuía os requisitos para ser um bom genro. No entanto, o coração tem peculiaridades que fogem à razão, e mesmo com o passar de 16 anos, a operadora, que mora no Santa Terezinha, nunca deixou de amar Vantroba.
Ela casou com outro homem e o autônomo também refez a sua vida. Mas, logo que Dayane se separou, a vontade de reencontrar o amado falou mais alto. Então, eu uma pesquisa na internet pelo sobrenome de Marcelo, ela encontrou o número do telefone dele e não pensou duas vezes em mandar mensagem.
Em novembro de 2016, após o contato dela, o autônomo deixou Guarapuava (PR), onde estava morando, e veio ao encontro do seu amor do passado. Quando se viram, toda a história que iniciou, mas não teve continuidade, foi reacendida.
Hoje Dayane está com um problema de visão, ocasionado por uma toxoplasmose, e Vantroba está do seu lado dando toda a força e apoio. O casal ainda está namorando à distância, pois o autônomo continua trabalhando no Paraná, mas o plano é que logo fiquem, novamente, juntos e para sempre.
“O destino quis que nos reencontrássemos e agora aproveitaremos esse amor. Estamos juntos, ele aceitou a minha baixa visão, e a distância estamos superando, pois não queremos nos perder novamente. Lutamos muito para que a nossa história não acabe”, diz Dayane.
Sopro de amor
A história da dona de casa Catia Souza, 33 e do seu marido, o motorista Sidnei de Souza, 37, daria um livro. O casal, que mora no Bateas, acredita que Deus colocou-nos um na vida do outro para que juntos pudessem construir uma família.
Com 12 anos Cátia conheceu Souza, ele na época com 16. Os dois se encontravam casualmente, por meio de amigos, e sentiam, desde então, que já havia um sentimento. A confirmação de que suas vidas, era de fato, para terem se cruzado, veio logo depois, quando coincidentemente Cátia foi morar no bairro Cerâmica Reis e na mesma rua que o esposo morava.
Naquele momento iniciou-se uma linda amizade, onde eles trocavam confidências e saíam com colegas em comum. Souza demostrava seu amor todos os dias com cartas, que até hoje a dona de casa guarda com carinho.
Mas, como em toda a história de amor, Catia precisou se mudar e ficou por dois longos anos sem ver o motorista. Os dois achavam que nunca mais se reencontrariam e que aquele “sopro de amor” se acabaria.
No entanto, depois deste período, ela voltou a morar no mesmo local e eles deram continuidade à história de amor. O casal retornou a conversar, decidiram namorar e não demorou muito para que noivassem e logo fossem morar juntos. Hoje já estão há 19 anos casados e tem dois filhos – um garoto de 15 anos e uma menina de 11.
“Nosso destino estava escrito por Deus, posso garantir que destinos são traçados sim e quando é para ser até o vento sopra a favor. Agradeço a Deus por ter trazido o grande amor da minha vida, que amo tanto, ontem hoje e sempre”.