No governo Moisés, editais do setor cultural estão travados ou atrasados
Sina Depois de Jorge Bornhausen, que seguramente foi o governador que mais incentivou a cultura em SC, nenhum outro, desde então, teve maior apreço pela área. E com Carlos Moisés a sina segue. Diversos editais de interesse, como o Elisabete Anderle, o Prêmio Catarinense de Cinema e a Lei do Mecenato estão travados, atrasados. Fogo […]
Sina
Depois de Jorge Bornhausen, que seguramente foi o governador que mais incentivou a cultura em SC, nenhum outro, desde então, teve maior apreço pela área. E com Carlos Moisés a sina segue. Diversos editais de interesse, como o Elisabete Anderle, o Prêmio Catarinense de Cinema e a Lei do Mecenato estão travados, atrasados.
Fogo de palha?
A exemplo de Florianópolis, que anuncia uma pista, o sucesso do skate brasileiro na Olimpíada levou o governo do Distrito Federal a também trombetear que não terá apenas um, mas sim dois complexos desportivos com padrões olímpicos para a prática da modalidade. SC e Florianópolis, após a conquista de Gustavo Kuerten em Roland Garros, não iria ser um oásis do tênis no Brasil?
Atrapalha
“Atrapalha um pouco”, disse Bolsonaro sobre o vice-presidente, Hamilton Mourão. Transportando isso para o âmbito estadual, será que Carlos Moisés diria o mesmo da vice-governadora, Daniela Reinehr? As rusgas entre ambos, já expostas explicitamente em público, estão momentaneamente acalmadas.
Igual, sempre
Além de tudo o que se sabe, começou uma devassa sobre o novo e escorregadio ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira. Divulgou-se ontem que é um dos senadores que mais usam verba indenizatória, não apenas R$ 118 mil, só neste ano, com aluguel de jatinho. Em janeiro passado, o milionário político piauiense teve o desplante de pedir reembolso de R$ 1 mil em cápsulas de café. Que nojo! Como respeitar gente assim?
Honraria
Depois de se dar conta do vexame, a Universidade Federal do Rio de Janeiro voltou atrás – havia rejeitado – e vai indicar o nome do compositor Nei Lopes para receber o título de doutor honoris causa da instituição. Desfeita tão igual à protagonizada pela Assembleia Legislativa de SC, que depois de conceder o título de cidadão honorário de SC ao ex-presidente Lula, em 2018, viu-se pressionada a revogá-lo no ano seguinte, quando o homem “mais honesto deste país” foi para a prisão em Curitiba, por corrupção.
Patrimônios históricos
Dezenove construções históricas no Brasil estão na lista indicativa para uma futura candidatura a patrimônio mundial da Unesco, tal como foi o reconhecimento dado esta semana ao Sítio Roberto Burle Marx, na cidade do Rio de Janeiro. Entre elas está a magnífica Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim, em Governador Celso Ramos, nas proximidades de Florianópolis. De 1740, serviu também como hospital e albergue para quarentena de viajantes estrangeiros.
Quem ousa?
Um juiz proibiu um megaevento preparado para receber Bolsonaro neste sábado, em Presidente Prudente, no interior de São Paulo. Perguntar não ofende: algum juiz ousará proibir a motociata – que pode ter em uma versão aquática – do presidente, dia 7 de agosto, em Florianópolis?
Má fé
Sites jurídicos repercutem decisão da Justiça do Trabalho em Brusque que confirmou a demissão por justa causa contra funcionária de um supermercado da cidade que após apresentar atestado de clínica alegando necessidade de isolamento domiciliar por ter contato com uma pessoa infectada pela covid-19, fez deliciosa viagem de lazer com o namorado para a Serra Gaúcha.
Insensível
A deputada federal Carnen Zanotto (Cidadania-SC) está indignada com o veto integral de Bolsonaro ao projeto de lei que obriga os planos de saúde a cobrir os gastos com a quimioterapia oral, o que permite o tratamento domiciliar do câncer. Está tão inconformada que se pôs à frente de movimento pela derrubada do veto no Congresso.
Atacado e varejo
Em um mesmo dia desta semana em que divulgou que os magistrados catarinenses já somam 2 milhões de decisões judiciais proferidas desde o início da pandemia, em março de 2020, quando as atividades passaram a ser realizadas prioritariamente em regime de home office, o TJ-SC incluiu no tal computo o varejo, aquilo que um conciliador ou juiz de paz resolveria tranquilamente mas que chega aos juízes de segundo grau e na mais alta corte judicial do estado. Como uma ação em que foi negada indenização por danos morais a um atleta de futebol profissional, contra uma emissora de rádio do sul do Estado, por ter disponibilizado microfones a uma torcedora fanática que o criticou. Se fosse a mãe do árbitro, tão insultada gratuitamente, vá lá.