Nomeações na área da comunicação no serviço público
Valdomiro da Motta, presidente da APROCORB
A Associação dos Profissionais em Comunicação da Região de Brusque (APROCORB), entidade fundada em 7 de julho de 2018, com sede na cidade de Brusque e base de atuação em seis cidades (Brusque, Guabiruba, Botuverá, Nova Trento, Canelinha e São João Batista), representando profissionais da área da comunicação e que atuam como jornalistas, radialistas, publicidade e propaganda, fotografia, relações públicas e designers gráficos, vem, por meio deste, encaminhar a seguinte sugestão.
É sabido que a sociedade vem cobrando do poder público maior preocupação com a gestão dos recursos financeiros, que são fruto da arrecadação tributária que recai sobre o bolso do cidadão, desde o humilde ao mais abastado economicamente. Isso inclui, de igual maneira, o zelo para com a ocupação de cargos e funções necessários para o andamento do processo de gestão da máquina pública, através da contratação ou nomeação de servidores a preencher os respectivos quadros funcionais.
Tem-se cobrado cada vez mais do setor público a preocupação com a capacidade técnica de quem assume estas funções, independente do setor. Entende-se, assim, e a APROCORB compactua, que a qualidade do serviço prestado tem maior chance de ser carregada de eficiência, tal qual é cobrado o serviço público.
Diante disso, a APROCORB sugere e solicita a este poder que quando da ocupação de cargos e funções que sejam da alçada de profissionais da COMUNICAÇÃO, que se priorize a nomeação de pessoas devidamente qualificadas ou com experiência técnica na área para exercer tais funções. Dessa forma, além de estar prestigiando e demonstrando à sociedade a preocupação com a qualidade do serviço a ser prestado, também demonstra respeito para com todos os profissionais.
Como entidade representativa da classe dos comunicadores, não podemos aceitar e ser coniventes com a nomeação de pessoas para ocupar funções técnicas da área da comunicação, sem qualquer tipo de experiência no ramo, apenas para compor acordos político-partidários, ao tempo em que o mercado possui profissionais devidamente qualificados e em busca de colocação ou recolocação.
Por isso, sugerimos e solicitamos que, caso haja a disponibilidade de ocupar funções que sejam da atividade da comunicação, que se busque fazê-lo prestigiando profissionais com a devida formação ou vivência na referida função e área. Não se trata meramente de respeito para com a referida classe, mas para com a sociedade como um todo.