Nova cabeceira da ponte Santos Dumont será diferente da anterior; entenda
Prefeitura quer entregar obra concluída antes do prazo de execução, que é de 90 dias
Prefeitura quer entregar obra concluída antes do prazo de execução, que é de 90 dias
A Secretária de Infraestrutura Estratégica, Andrea Volkmann afirmou na semana passada que que a nova cabeceira da ponte João Libério Benvenutti, mais conhecida como Santos Dumont ou ponte da Bilú, no bairro Santa Terezinha, em Brusque, será diferente da anterior, que caiu em abril.
A nova estrutura terá um muro de apoio. “Vamos adaptar o suporte das vigas e também a própria cabeceira, com um muro de concreto armado, que também irá servir para a proteção da cabeceira no canal extravasor”, informa.
Ela destaca que o canal extravasor, em casos de cheias, recebe um volume de água com grande intensidade, por isso a necessidade da proteção.
“De 22 estacas que serão colocadas, nós estamos com 14 delas prontas e concretadas. Estava sendo feita a perfuração das últimas estacadas para a concretagem, que é a última etapa da fundação, e deve ficar pronta o mais breve possível”, informa.
As estacas pré-moldadas tem mais de oito metros de profundidade e 60 centímetros de espessura. Andrea não definiu uma data para finalização da fundação, pois depende da programação do concreto, mas acredita que até a próxima semana esta parte estará concluída.
De acordo com a secretária, a confecção das estacas é realizada por meio de hélice contínua, para apoiar o novo bloco de concreto que vai dar suporte às vigas que foram retiradas, para que não se perdesse o material, que não sofreu danos.
Ela também explica que a demolição da cabeceira foi um processo um pouco mais lento, pensando na preservação da ponte como um todo.
“Na sequência, será realizada a ferragem do muro de concreto, que dará suporte às vigas, para a próxima etapa, que é a cabeceira em si. O ferro do bloco já chega nesta sexta-feira”, conta.
A secretária destaca que cronograma final da obra é de 90 dias, a partir do dia 28 de maio. Apesar disso, a prefeitura está agilizando a reconstrução para que seja entregue o quanto antes.
Segundo Andrea, a princípio quem financia a recuperação é o consórcio, enquanto a queda da cabeceira é investigada pela comissão da prefeitura, que deve apurar as responsabilidades.
A comissão irá receber os laudos do que ocorreu tanto da parte da prefeitura quanto do consórcio, para avaliar o que aconteceu na queda.
Por volta das 20h do dia 21 de abril, a cabeceira da ponte Santos Dumont, no bairro Santa Terezinha, caiu. Três carros passavam pela ponte no momento da queda, com quatro pessoas no total.
Os veículos ficaram presos no concreto quebrado, mas ninguém saiu ferido. Desde então, o acesso está interditado.
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