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Tuta afirma que trabalhará pela infraestrutura de Brusque

Claudemir Duarte (PT) assume para mais um ano o mandato na Câmara de Vereadores de Brusque

Perfil

Claudemir Duarte (PT)

39 anos, natural de Brusque

Vereador

599 votos


Vai ser da base de apoio ao governo ou da oposição?
“Não penso nem em oposição e nem situação, penso na cidade. Penso que se for um projeto sadio para minha cidade, votarei a favor. Entendo que Brusque precisa da Câmara de Vereadores e de vereadores que abracem a causa pelo município”.

Você é contra ou a favor de redução dos salários do vereador?

“Pela Câmara sadia e enxuta que temos, vejo que o salário em Brusque não vai mudar o contexto financeiro do país. Nos moldes que hoje se encontra, acho que não é justo a redução, porque todos os gastos extras nós que bancamos”.

Avalia como boa ou ruim a escolha de Jonas Paegle como prefeito pela população?

“Eu seria favorável ao meu candidato, mas como não ocorreu, eu torço para que seja um bom prefeito, pois é a minha cidade, onde moro e onde nasci. Tenho que torcer para dar certo”.

É favorável a vereadores eleitos ocuparem cargos no governo municipal?

“Eu fiquei um ano e pouco fora, onde exerci um trabalho na Secretaria de Obras, como agente político. Fiz meu trabalho e mostrei o porquê fui para a secretaria. Hoje, não só porque o governo que apoiei não se elegeu, mas por ser uma opinião formada da população e que veio como uma força, não sairia de jeito nenhum. Até porque também vejo que tenho uma contribuição boa dentro da Câmara”.

É contra ou a favor a proibição de radares e redutores eletrônicos de velocidade em Brusque, aprovada pela Câmara em 2014? 

“Quando a pessoa não quer infringir a lei, não está preocupada com o radar. O radar sem dúvida iria inibir e não seria espalhado pela cidade. Seria um radar para a GTB com limites de velocidade e também nos semáforos, para impedir que se fure o sinal vermelho. Acho que tudo que vier para nossa cidade, que contribua para educar ou coibir no trânsito, é válido”.

Você vota prioritariamente a favor ou contra pedidos de abertura de CPI?

“O trâmite tem que ser legal. Tem o regimento interno da Câmara e a Lei Orgânica que devem ser respeitados. Se o próprio vereador não respeitar, fica complicado. Tem muitas CPIs que acontecem, que primeiro tem que se pensar antes de fazê-la, para não ficarmos em discussões que não contribuem para a nossa cidade”.

O que pesa mais na hora de votar: orientação do partido ou posição pessoal?

“Não é só uma convicção pessoal, mas um conjunto. Dependendo do que vai votar, a convicção pessoal ou uma conversa que teve na rua, vem à tona. Em todas as vezes que votei por convicção minha, o partido me respeitou. Mas, quando eu achar que em uma votação, que o partido orienta de uma forma, mas na rua o anseio da comunidade é outro, vou conversar com partido e votar com minha convicção”.

Qual é o principal problema de Brusque, que você como vereador pode contribuir para solucionar?

“Tudo que o representante do povo possa fazer para amenizar qualquer problema, tem que ser reconhecido. O vereador é o porta-voz da comunidade e somos muito cobrados em todos os bairros. Como digo, somos vereadores em qualquer lugar e temos que dar respostas, dar um retorno para as pessoas. Tem que buscar o problema, mesmo que não seja de nossa imcubência de solucionar, mas precisa dar uma resposta rápida”.

Terá alguma bandeira durante a legislatura?

“Sempre tive um foco maior de estar na rua, de conversar com as pessoas e saber das necessidades. Vejo a parte ambiental como sendo muito relevante e também sempre buscarei ajudar, cobrar e fiscalizar as obras de maior vulto. Assim como cobrarei por mais projetos feitos na área da infraestrutura, pois como é onde tenho mais conhecimento, buscarei contribuir mais”.

Qual foi a principal demanda que a população levou a você durante a campanha?

“Disparado, foi a questão de obras. A área da saúde também foi muito cobrado. Então, nós vereadores, teremos um papel de cobrança nessa legislatura para mostrar ao governo o que é prioridade da população, daquilo que fomos cobrados nas ruas”.

Qual foi o maior erro da legislatura passada que esta não pode repetir?

“Se teve algum erro, de repente, não foi nessa legislatura. Se teve um erro, foi de ter construído o prédio da Câmara naquele formato, pois não comporta o número de vereadores. Para conversar com uma pessoa, dependendo do assunto, preciso ficar pelo lado da rua para poder ouvi-la. E também, se tiver algo que temos que corrigir é cada vez mais deixar a discussão partidária de lado e ouvir mais os anseios da comunidade”.