Nova construção no espaço do casarão Schaefer está em fase de estudos; confira possibilidade

Casarão foi demolido em março deste ano

Nova construção no espaço do casarão Schaefer está em fase de estudos; confira possibilidade

Casarão foi demolido em março deste ano

As ruínas do casarão Schaefer foram demolidas há oito meses. O espaço fica localizado na rua Conselheiro Rui Barbosa, no Centro. Após este período, ainda não se sabe o que será construído no local.

De acordo com o engenheiro responsável pela demolição, José Henrique Boos, a nova construção no local em que ficava o casarão ainda está em fase de estudos. A possibilidade é a construção de uma sala comercial.

A sala comercial seria de um andar e teria 150 metros quadrados. Anteriormente, foi cogitada a construção de um prédio pequeno. No entanto, esta ideia já foi descartada, conforme detalha o engenheiro.

O proprietário do casarão não havia construído nada no local, pois gostaria de esperar o resultado das eleições de 2022. No momento, não há definição se realmente haverá uma nova construção ou não.

Atualmente, o casarão se encontra coberto por tapumes de metal. Antes de ser demolido, parte da estrutura e os tapumes estavam pintados com um desenho em homenagem ao piloto brasileiro de Fórmula 1 Ayrton Senna.

Divulgação

O casarão

Antes de ser demolido no dia 14 de março, o local estava abandonado e só havia poucos muros conservados. O espaço foi construído por meados de 1915.

Parte do teto do casarão desabou em 2016, durante uma reforma. O acidente resultou na morte do operário Augusto José Nichelatti, de 57 anos, que trabalhava no local.

Em 2019, o Conselho Municipal do Patrimônio Histórico (Comupa) havia emitido parecer permitindo a demolição em parte do casarão. Porém, determinou que a fachada do imóvel fosse reconstruída nos moldes da original.

Em entrevista ao jornal O Município na época, o engenheiro comentou o que motivou a demolição do espaço. Ele justificou que os detritos das ruínas poderiam atingir pessoas que passavam pelo local.

“Como a maior parte da estrutura era construída em tijolos maciços, não havia travamento das paredes, visto que já se tinha iniciado uma reforma e foi paralisada”, disse.

Além da possibilidade de desabamento, o espaço abandonado, segundo o engenheiro, poderia servir como abrigo de roedores e insetos, o que poderia trazer doenças.

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