Nova realidade
O empate com o Novorizontino na última terça, 18, selou de vez o destino do Brusque na Série B. Aliás, apenas confirmou o que já estava selado há tempo. O time irá jogar a Série C no ano que vem depois de um ano que começou muito bem, com o título estadual, e termina com um time que tem um dos piores ataques da história da segunda divisão nacional. O time não conseguiu encontrar encaixe, mesmo com todas as tentativas que Gilson Kleina fez. É hora de planejar o que vem pela frente.
O Brusque se despede de um campeonato que mudou completamente a sua vida em dois anos. Serviu para pagar absolutamente tudo o que o clube devia e crescer muito no seu nome e modo de trabalho. O problema do estádio vai ser tratado no ano que vem, mas por enquanto dá pra jogar no Augusto Bauer até sem a arquibancada metálica. A folha de pagamento vai diminuir, e a diretoria vai ter que tentar montar aquele time guerreiro de outros anos, em um campeonato duríssimo que vai contar com camisas pesadas como Paysandu, Remo e Náutico.
Infelizmente, o time pós-estadual do Brusque não deu certo, mesmo com o maior investimento da sua história. Agora é hora de pensar no futuro, no que deu certo e principalmente no que deu errado, para que o time possa voltar mais forte. O próprio presidente Danilo Rezini deixou isso claro, na mensagem do aniversário do clube. Cair para a Série C não é o fim do mundo. Talvez seja necessário dar um passo pra trás para depois dar dois pra frente. O Brusque não fez por merecer ficar na Série B.
Estádio
O Brusque vai avançar na ideia do estádio ao fi m da Série B, mas sem se escorar totalmente na Havan e a proposta da compra do Sesi. Como o clube já tem a área cedida pela Prefeitura, ideia é de juntar forças para construir a nova arena por lá, caso o leilão do Sesi não prospere. Poderemos esperar novidades para a frente.
Renaux
O Carlos Renaux joga na manhã deste domingo contra o Marcílio Dias pelo jogo de ida das semifinais da Copa Santa Catarina. O time conseguiu a sua classificação mesmo perdendo para o Hercílio Luz, em Tubarão, no último domingo. A verdade é que o Vovô, se quiser ter chance de ir pra final, vai ter que recuperar o futebol apresentado na primeira fase. E, além do mais, não vai poder bobear como bobeou nos dois jogos contra o Marinheiro na primeira fase, onde esteve a frente do placar duas vezes e cedeu o empate no final.