Nova sede do Programa de Combate a Endemias é entregue pela Prefeitura de Brusque; veja fotos do espaço
Possível aumento no número de agentes também foi citado pela secretária de Saúde do município
Possível aumento no número de agentes também foi citado pela secretária de Saúde do município
A Prefeitura de Brusque entregou na manhã de sexta-feira, 22, a nova sede do Programa de Combate a Endemias de Brusque. O setor que antes ficava no mesmo local que a Vigilância Sanitária do município (rua do Centenário), agora possuirá um espaço próprio na rua João Kunitz, número 28, no bairro Jardim Maluche. A solenidade, que começou às 10h, contou com a presença do vice-prefeito eleito Deco Batisti.
O espaço, que estava parado há anos, possui vários cômodos e uma ampla garagem. Alguns pontos ainda estão passando por reformas e adaptações, porém, o atendimento à população já estará disponível a partir da segunda-feira, 25.
Durante a cerimônia de entrega, também estiveram presentes os agentes de endemia, a secretária de Saúde de Brusque, Thayse Rosa, a diretora de Vigilância em Saúde, Carol Maçaneiro, o vereador Jean Dalmolin (Republicanos), entre outros colaboradores e funcionários da prefeitura.
A secretária de Saúde de Brusque, Thayse Rosa, lembrou que o clima quente e úmido de Santa Catarina favorece a proliferação do mosquito da dengue (Aedes aegypti), o que consequentemente pode aumentar o número de casos registrados. O mesmo mosquito também pode transmitir Chikungunya.
Sobre Brusque, a secretária anunciou que o município fará parte de um projeto ‘piloto’ no estado que criará uma força-tarefa para diminuir os casos registrados de dengue.
“Até 2021, Santa Catarina não era o foco da dengue no Brasil, porém, no ano de 2022, houve um aumento considerável de casos e em 2023 foi declarada situação de emergência. Quanto foi notado o aumento, o Ministério da Saúde orientou que a equipe fosse aumentada. Quando teve o ‘pico’ de casos tínhamos 70 agentes de endemias, e agora no verão existe a possibilidade de passarmos de 100 agentes atuando contra as doenças. Precisávamos de um local que comportasse tudo isso”, afirmou Thayse.
O vice-prefeito eleito, Deco Batisti, destacou a importância da entrega do novo espaço. Segundo ele, é preciso atenção com a chegada do verão, já que os números dos casos de dengue costumam aumentar no município.
“É preciso de um espaço melhor, uma boa estrutura para que os profissionais possam trabalhar melhor. Inclusive, um local como esse traz benefícios à população, que pode vir buscar auxílio e obter informação de maneira mais confortável e próxima. O trabalho em cima das endemias, principalmente da dengue, é algo feito em conjunto com a população. Pedimos ajuda de todos para que possamos baixar cada vez mais os números de casos”, comentou.
A diretora de Vigilância em Saúde, Carol Maçaneiro, destacou que nas últimas três semanas, não foram observados aumentos nos números de focos do mosquito da dengue. Também não foram identificados novos casos da doença no município.
“As visitas são feitas durante o dia e no final de cada expediente é feita a finalização dos boletins. Precisamos de um espaço adequado para que possamos desempenhar todas as funções. Esse espaço é ótimo e atende perfeitamente às necessidades. Esse trabalho já acrescenta muito na diminuição dos números e, agora com esse novo espaço, acreditamos muito em uma melhora em todos os setores e principalmente um salto de qualidade nas condições de trabalho dos profissionais”, destacou.
O vereador Jean Dalmolin também teve espaço de fala e utilizou o tempo para falar diretamente com os agentes. Segundo o vereador, é preciso uma valorização maior desses profissionais.
“A parte importante dos trabalhos dos agentes é o bem-estar dos moradores de Brusque. Quando eles chegam, o pessoal fica ‘meio assustado’, mas vale lembrar que eles só buscam ajudar. Vocês (falando diretamente aos agentes) salvam vidas”, disse Jean.
A endemia ocorre quando uma enfermidade ocorre repetidamente em uma área, porém, sem apresentar aumentos significativos na quantidade de ocorrências.
Em outras palavras, o problema se manifesta com frequência e segue um padrão relativamente constante. Se a doença persistir com alta incidência, pode ser classificada como hiperendêmica.
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