Nova torre do Hospital Azambuja deve começar a ser construída em setembro
Gestor hospitalar Gilberto Bastiani projeta outros investimentos e serviços na instituição para os próximos meses
Gestor hospitalar Gilberto Bastiani projeta outros investimentos e serviços na instituição para os próximos meses
Com investimentos recentes, o Hospital Azambuja está se consolidando cada vez mais como uma referência regional em saúde. Para os próximos meses e anos, está prevista a construção de novas estruturas e também a reforma e modernização de outras já existentes.
Em média, atualmente, o hospital realiza cerca de 20 mil atendimentos por mês, entre ambulatório, Pronto Socorro, Centro de Imagens, cirurgias, internações e pequenos procedimentos.
O principal projeto do hospital atualmente é a construção da nova torre de alta complexidade, que terá seis pavimentos. A previsão é que ela contemple 20 leitos de UTI geral, 10 de UTI neonatal, que foram inaugurados provisoriamente em outro local, e ala de internação com 30 leitos. O orçamento previsto para a estrutura é de R$ 22 milhões, mais R$ 13 milhões em equipamentos.
“É um investimento com recursos do estado e também próprios. A torre já está com todos os projetos prontos, já estamos com os pré-moldados adquiridos e vamos começar a montagem em setembro. A previsão é de deixar tudo pronto em um ano e meio”, destaca o gestor hospitalar, Gilberto Bastiani.
Com a construção da estrutura, o Azambuja vai passar a ter mais salas cirúrgicas e também leitos de internação. “Vai aumentar entre 35 e 40% o movimento no hospital, que já tem uma demanda comprometida com a estrutura atual. Vai aumentar o leque de serviços”.
A partir da transferência de serviços para a nova torre, o Azambuja pretende também transferir outras estruturas de lugar. “A nossa farmácia está hoje em um local que não é estrategicamente interessante para o hospital. A gente vai deslocar as UTIs para a torre e vai sobrar esse espaço, que a gente vai colocar a farmácia, mais centralizada. Vamos aumentar também o número de leitos aqui dentro e adequar os atuais. Estamos reformando alguns deles atualmente”, relata Gilberto.
Para agosto, o Azambuja pretende entregar a obra do ambulatório, que será ampliado em 150 metros, com mais consultórios médicos, consultórios de especialidades, ampliação do setor de pediatria, de atendimento adulto, da recepção e instalação de leitos de observação para dar mais conforto ao paciente. “Primeiro fizemos a reforma na parte do SUS, agora estamos fazendo a parte do ambulatório particular”, explica Gilberto.
Ainda no início de julho, foi inaugurada a UTI Neonatal do hospital, com dez leitos. “Tivemos o caso da mãe com trigêmeos na primeira semana de abertura. Deu tudo certo com os bebês, estão se recuperando”, lembra.
O Azambuja ainda prevê a ampliação do número de exames de cateterismo/angioplastia a partir do próximo mês, em convênio com o governo do estado.
O hospital também adquiriu também vários equipamentos através de emendas parlamentares, como mesas cirúrgicas, bisturis elétricos, cardioversores, torre de vídeo, canos hospitalares, arco cirúrgico e agora um tomógrafo novo, que custa R$ 1,4 milhão. “Tudo alta tecnologia para dar uma assistência melhor ao paciente”.
Em 2021, o hospital recebeu R$ 3 milhões em emendas parlamentares e, em 2022, o valor já ultrapassa R$ 3,5 mi. “É um trabalho que o hospital faz. A gente elabora os projetos e vai em busca dos deputados e senadores umas duas vezes por ano. Com isso, conseguimos melhorar muito a parte tecnológica do hospital”.
Além disso, ainda neste ano, será inaugurado o ambulatório oftalmológico em parceria com um médico conceituado na cidade, ambulatório de cirurgia geral avançada e de cardiologia.
“Se você andar pelo hospital hoje, vai ver algumas pequenas obras em andamento. Nos próximos 60 a 90 dias, vamos trocar todas as janelas e a pintura toda. Vamos modernizar essa parte também”, conta Gilberto.
Com os avanços realizados pelo Azambuja nos últimos anos, Gilberto destaca que o hospital se consolida cada vez mais como referência regional.
“Atualmente, o hospital já começou a atrair pacientes de outros municípios. Antigamente, as pessoas procuravam atendimento fora de Brusque. Hoje, isso está começando a inverter. A população está cada vez mais ficando em Brusque e conseguimos atrair uma população de fora. Isso acontece devido à tecnologia e a modernização que a gente vem colocando no hospital”.
“O governador nos visitou e ficou impressionado com o avanço que tivemos nos últimos anos. Estamos sempre à disposição dos governos municipal e estadual para criar serviços novos. A estrutura está aí para a população utilizar. Estamos de portas abertas para que o setor público venha nos procurar por novos serviços”, completa.
Gilberto lembra, por exemplo, que as cirurgias bariátricas pelo SUS começaram a ser realizadas no hospital – antes, era necessário os pacientes se deslocarem para Blumenau ou Florianópolis.
“Para trazer essas especialidades no SUS é muito burocrático. Todos os procedimentos particulares e com convênios, nós conseguimos fazer aqui. Os do SUS, pelas regras de regionalização, tem muitas especialidades em Blumenau e Itajaí, é mais difícil para trazer para Brusque. Mas estamos buscando. A ideia do hospital é atender todos os públicos, somos um hospital filantrópico”, ressalta.
Para um futuro próximo, o hospital pretende também melhorar os cerca de 100 quartos do SUS da instituição. “Vamos fazer melhorias em pisos, banheiros, iluminação, móveis, camas. Já temos um orçamento para os dois andares. É uma obra bem importante para o hospital”.