Nova vítima de cartomante tem prejuízo de R$ 7 mil
Após a prisão da "Madame Cecília", idosa de 71 anos que também foi vítima, procurou a delegacia
Após a prisão da "Madame Cecília", idosa de 71 anos que também foi vítima, procurou a delegacia
Uma idosa de 71 anos também foi vítima da cartomante conhecida como Madame Cecília. Ela se apresentou na Delegacia de Polícia Civil na tarde de sexta-feira, 19, e relatou que em dezembro, durante uma consulta com a acusada, perdeu R$ 7 mil.
Segundo o delegado Juscelino Carlos Boos, o golpe aplicado pela mulher teria sido semelhante ao outro, com a diferença de não dar a água e deixar a idosa desnorteada.
Na visita à cartomante, a idosa conta que ela pediu o valor para poder fazer o trabalho, que era muito complicado. Muito assustada, a idosa retornou com o dinheiro, mas que já não era mais suficiente.
“Ela disse que tinha analisado o problema e visto que era pior do que imaginava e iria precisar de R$ 21 mil e instruiu a vítima a fazer um empréstimo no banco. Porém, ela não fez e saiu de lá sem os R$ 7 mil”, conta o delegado.
No depoimento ao delegado, a idosa viu a foto da acusada e não teve dúvidas em reconhecê-la como sendo a cartomante que lhe atendeu.
Casal é preso e encaminhado ao presídio
Na noite de quinta-feira, 18, o juíz Edemar Leopoldo Schlösser deferiu o pedido de prisão preventiva à Theyta Lhuba Blado Stanescon, 25 anos, e ao companheiro Yago Nicolete Vacite, 23.
Ela está sendo acusada por crime de estelionato e o companheiro como cúmplice, por ter levado o idoso até a agência bancária para a transferência do dinheiro.
Além disso, foi expedido também um mandado de busca e apreensão na casa do casal, onde foram recolhidos diversos materiais utilizados pela acusada durante as consultas, inclusive folderes de propaganda.
Vacite foi encaminhado para a Unidade Prisional Avançada (UPA) de Brusque e Theyta para o Presídio Regional de Tijucas.
O crime é afiançável, ou seja, há possibilidade do juiz arbitrar fiança e os dois poderão responder o processo em liberdade.
“Peço para que as pessoas que foram vítimas deles, que venham até a delegacia e possam reconhecê-los”, orienta o delegado.