Novamente frustrante, Brusque volta a ter sinal amarelo na Série B

Grande quantidade de gols sofridos voltam a trazem insegurança ao torcedor

Novamente frustrante, Brusque volta a ter sinal amarelo na Série B

Grande quantidade de gols sofridos voltam a trazem insegurança ao torcedor

João Vítor Roberge

O torcedor do Brusque já vai se acostumando com a ideia de que serão necessários pelo menos dois gols para vencer um jogo, porque é muito, muito fácil ter as redes balançadas. Depois das vitórias por 2 a 0 sobre Brasil de Pelotas e Guarani, o quadricolor sofreu 11 gols em quatro jogos, obtendo a defesa mais vazada da competição.

Das quatro derrotas sob o comando de Waguinho Dias, só contra o Vasco não sofreu três gols ou mais. O que parecia ter sido uma solução definitiva na defesa tem se provado algo ocasional, semelhante à fragilidade das piores fases do ano.

Depois de um jogo épico contra o Remo, a equipe foi engolida pelo Botafogo e teve uma atuação completamente sem sal contra o Vila Nova, ainda que tenha sido muito prejudicada pela arbitragem no pênalti.

Faltam seis jogos: Náutico em casa, Confiança e Cruzeiro fora, CRB e Operário em casa, e Goiás fora. A missão da permanência vai ganhando contornos cada vez mais dramáticos. Não que fosse algo inesperado para um clube iniciante em Série B com a estrutura atual, tentando crescer além do que os fatores externos permitem. Mas é frustrante porque todo mundo já testemunhou um time capaz, digno de campanha tranquila de meio de tabela. Ainda assim, o Brusque vive exatamente o que se imaginava há meses: luta árdua contra o rebaixamento.

Ao mesmo tempo, há esta pressão enorme sobre os jogadores para que os resultados apareçam, sendo que, na verdade, o time obteve 38 pontos dentro de campo, seis a mais que o 17º colocado. É uma campanha, num conjunto, relativamente satisfatória. Contudo, os jogadores e a comissão técnica passam pela pressão do Z-4, com 35 pontos e o cangote quase inalado por Londrina, Vitória e Confiança. O motivo é aquele certo episódio extracampo, do qual estamos exaustos de falar, mas que é impossível de esquecer.

Mais da coluna em 26/10:


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