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Novas ondas de Covid-19 em Brusque devem ter menos intensidade, diz secretário

Para Humberto Fornari, pandemia não deve voltar ao patamar que a cidade enfrentou entre julho e agosto

Novas ondas de Covid-19 em Brusque devem ter menos intensidade, diz secretário

Para Humberto Fornari, pandemia não deve voltar ao patamar que a cidade enfrentou entre julho e agosto

O secretário de Saúde de Brusque, Humberto Fornari, acredita que novas ondas de Covid-19 no município devem ser sazonais. Os números vêm diminuindo nas últimas semanas e ele destaca que a cidade está indo para um patamar mais seguro em relação à doença.

Segundo Fornari, é perceptível também a diminuição na procura pelo atendimento do Centro de Triagem, que está montado desde março no pavilhão Maria Celina Vidotto Imhof. Por conta disso, o número de funcionários trabalhando no local também foi diminuído desde que a demanda retrocedeu.

“Eu particularmente acredito que algumas ondas de maior intensidade em número de casos serão sazonais, muito mais seguindo as ondas de gripe, causada mais por fatores ambientais. Precisamos entender que isso vai acontecer e por isto estamos sempre em alerta”.

Fornari acredita que novas ondas das doenças devem ser sazonais e que os índices não devem retornar ao patamar visto em julho e agosto. Ele destaca que, apesar de a média móvel de casos de coronavírus estar em cerca de 21 casos por dia, a gravidade com que a doença atinge os pacientes vem sendo atenuada e o número de pacientes internados e mortes vem diminuindo.

“Entendemos que vamos ter em média 20 a 30 pacientes por dia, mas os patamares não devem voltar ao que tínhamos em meses anteriores. Isto por causa da precocidade do diagnóstico e a medicação que está sendo administrada”.

Além disso, Fornari destaca que o índice de ritmo de contágio (Rt), número que traduz o potencial de propagação de um vírus. Quando esse número é superior a 1, cada infectado transmite a doença para mais de uma pessoa e a doença avança. Em Brusque, o Rt chegou a ser 1,3, mas no momento está em volta de 0,4.

“São indicadores importantes que nos fazem com que a doença tenha dado uma aliviada no nosso município. Nossa expectativa é bastante positiva para o controle no número de infectados”.

Diminuição do isolamento social

Com a diminuição das medidas de segurança, Fornari percebe como inevitável a diminuição do isolamento social, que atingiu nesta semana o menor índice em Santa Catarina desde março. Ele conta que, com as restrições sendo relaxadas, os esforços da Secretaria de Saúde são para evitar que aglomerações aconteçam.

Pensando nas festas do fim do ano, o secretário acredita que seja utópico pensar que a prefeitura vai controlar celebrações familiares. Dessa forma, ele espera que as pessoas ao menos evitem o máximo o contato físico e utilizem sempre o álcool em gel para diminuir o risco de contágio.

“A proibição vai acontecer muito mais em encontro das necessidades que vamos ter naquele momento. É óbvio que, quanto maior o número de pessoas, maior é a contaminação de qualquer doença viral. Agora, proibir festas de Natal e Ano Novo, é impossível. O que a gente pede é a consciência das pessoas”.


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