Novo delegado de Brusque assume Dpcami a partir desta quinta-feira
"Pretendemos ter uma atuação bem firme em relação aos agressores, sabemos que a violência doméstica é um problema", destaca Renan Balbino
A Delegacia Regional de Brusque apresentou nesta terça-feira, 30, o delegado Renan Balbino, 37 anos, que vem da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Caçador para a Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (Dpcami) da cidade.
Além de Caçador, ele já atuou em São Paulo e Braço do Norte e vai para seu sétimo ano como delegado. Ele assume o posto a partir de 1º de junho.
Renan projeta fazer um trabalho bastante voltado à proteção das mulheres, adolescentes, crianças e idosos vítimas de violência, mas também ressalta a importância de um trabalho preventivo.
“Ouvimos coisas muito boas de Brusque e região, muita gente quer vir para cá. As expectativas são as melhores possíveis. Sei que o trabalho da Dpcami é diferente da DIC, com um olhar mais protecionista em relação à vítima. Pretendemos ter uma atuação também bem firme em relação aos agressores, sabemos que a violência doméstica é um problema em todo o Brasil”, destacou. “Estou completando a trinca do delegado em Santa Catarina, depois de uma DPCO e uma DIC, assumo pela primeira vez uma Dpcami, com a mesma vontade”, completou.
Mudanças na Polícia Civil de Brusque
Com a ida de Renan para a Dpcami, a delegada Flávia Gonçalves Cordeiro assume a Delegacia de Polícia da Comarca (DPCo), que era ocupada por Matusalém Júnior, que vai substituir Renan em Caçador.
Delegado regional da 17ª Delegacia Regional de Polícia, Fernando de Faveri, explica que a transferência entre Matusalém e Renan foi feita em um acordo entre eles.
“A troca foi razoavelmente rápida, e tenho certeza que o Renan fará um ótimo trabalho. Temos alguns desafios em relação ao combate à violência doméstica e familiar, e também projetos educativos em vista. Ele encontra uma delegacia em boas condições, mas também com desafios. Não temos feminicídios há alguns anos, mas inúmeros outros crimes, como lesão corporal, são uma grande demanda. Temos uma taxa de violência doméstica alto, e temos que ter atenção para isso. Ele chega para agregar e, quem ganha com isso, é a Delegacia Regional e, consequentemente, a população”.
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