Novo governador tem como desafio libertar o estado de amarras burocráticas

Amarras A exemplo do presidente eleito, o governador eleito de SC, Comandante Moisés, quer libertar o estado de “amarras” que tanto entravam seu desenvolvimento. Segundo a Confederação Nacional de Transporte (CNT), SC tem no momento 71 projetos de pequeno, médio e grande porte, dos quais 39 ferroviários e 32 rodoviários, que precisam ser tocados para […]

Amarras
A exemplo do presidente eleito, o governador eleito de SC, Comandante Moisés, quer libertar o estado de “amarras” que tanto entravam seu desenvolvimento. Segundo a Confederação Nacional de Transporte (CNT), SC tem no momento 71 projetos de pequeno, médio e grande porte, dos quais 39 ferroviários e 32 rodoviários, que precisam ser tocados para garantir mais eficiência logística para os transportadores brasileiros. Alguns entraves apostos por ecologistas caviar.

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Brincadeira 1
É preciso mais seriedade neste país, realmente. Não dá para relevar um fato que a mídia não deu trela maior, semana passada, que foi a suspensão de aulas em instituições públicas de ensino superior em SC por conta de “solidariedade de alunos e professores às candidaturas Fernando Haddad (PT) e Manuela d’Ávila (PCdoB)”.

Brincadeira 2
A educação superior pública de SC, tanto federal quanto estadual, certamente seria melhor conduzida se seus dirigentes não a tratasse com um viés explicitamente ideológico, como o fato acima descrito. O que dizer de reitores que há muito tempo são filiados a partidos políticos tanto de direita como de esquerda? Que isenção tem em suas decisões?

Outra história
O PSL, além do governador que elegeu com votação inédita, quebra outro paradigma na história política de SC: é do partido a primeira mulher a ocupar o cargo de vice-governadora. Sua estrela ainda não brilha tanto, mas tudo indica que brilhará. Advogada, 41 anos, solteira, nascida em Maravilha e radicada em Chapecó, já disse que não quer ser apenas uma coadjuvante na administração estadual a partir de 1º de janeiro.

Gasolina
Não dá para entender: a Petrobrás garante que baixou em 12% o preço da gasolina nas refinarias nos últimos dias, e promete cortar mais 6,20% a partir de hoje. Mas postos de sua bandeira (BR) vendem o combustível a R$ 4,49 por litro em vários municípios de SC, enquanto concorrentes, independentes, oferecem por R$ 4,06. Não deveria ser uma reguladora de preços? Que máfia há nisso?

Santo de casa…
Membros do alto escalão do Tribunal de Contas do Estado estão em campanha para implantar sistema de gestão municipal único em todo o estado. Mesmo com SC liderando nacionalmente este segmento de softwares, as tratativas já datam de agosto de 2017, quando três deles visitaram a sede brasileira da espanhola Indra Company, em São Paulo, para conhecer seus produtos. Trabalham para importar tecnologia sem saber que as empresas catarinenses têm vocação, know-how, pessoal e respaldo para tal.

Idoso
Estuda-se, no âmbito estadual, um protocolo de atendimento de casos de violência contra os idosos. Ótimo. Se aqui se pode sugerir, uma dica seria procurar o envolvimento dos conselhos municipais de idosos e, a partir daí, levar o Ministério Público a apurar e agir no que é um verdadeiro escândalo em todo estado: na maioria dos municípios tais conselhos só existem de mentirinha, no papel, com o único propósito de receber recursos públicos.

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Outras eleições
Passado o processo eleitoral, com as escolha dos novos governantes, SC começa agora a escolher quem irá comandar importantes entidades como a OAB e o Conselho Regional de Odontologia, por exemplo. Na disputa pelo CRO, a Chapa 2, que faz oposição à atual diretoria, já está registrada e trabalha apoiada em bandeiras como inovação, ética, transparência e diálogo com a categoria. São membros efetivos da Chapa 2 o lageano Alceu Martins Júnior, Cesar Augusto Pereira Oliveira (Florianópolis), Fabrízio Lorenzoni (Laguna), Flávia Cristina Mayer (Chapecó) e Ricardo Ferreira (Balneário Camboriú). Mais de 14 mil cirurgiões-dentistas devem participar da eleição, dia 23 de novembro.

Armas
Os atuais e futuros deputados debatem a possibilidade de flexibilização do Estatuto do Desarmamento que está em vigor desde 2003. Os 95 projetos de lei que tratam do tema estão prontos para a análise do Plenário da Câmara. Porém, o deputado Rogério Peninha Mendonça (MDB-SC), autor da proposta mais antiga e radical – que prevê a revogação do estatuto -, defende o adiamento da votação para fevereiro ou março, após a posse dos novos deputados eleitos. Peninha argumenta que sua proposta mantém controles relevantes sobre o uso de armas, como a comprovação de curso de tiro e exame psicotécnico, além da exigência de não ter antecedentes criminais.