Novo maquinário da Secretaria de Obras deve melhorar serviços à população
Hidrojato e retroescavadeiras auxiliarão na limpeza de bocas de lobo e tubulações, além de enrocamentos
O Município aborda, em uma série de reportagens, a partir desta edição, como o maquinário a ser comprado pela Secretaria de Obras irá melhorar os serviços públicos. Na primeira matéria, o tema é o serviço de drenagem.
A Câmara de Vereadores autorizou, em junho, a Prefeitura de Brusque a contratar um empréstimo com o Banco do Brasil no valor de R$ 4,99 milhões para a compra de maquinário.
Veja também:
Após tirar filho especial de escola por falta de adaptação, mãe de Brusque enfrenta processo judicial
Morador de Brusque questiona atuação de companhia aérea em embarque com cão-guia
STF inicia julgamento de recurso contra absolvição de Paulo Eccel
Segundo o diretor-geral da Secretaria de Obras, Nik Imhof, os novos equipamentos são extremamente necessários. Ele diz que as máquinas que hoje são usadas pela pasta são muito velhas e costumeiramente quebram.
O mau estado de conservação do maquinário impõe duas situações à Secretaria de Obras: imprevisibilidade e gastos desnecessários.
A imprevisibilidade deve-se ao fato de que, a cada dia, uma retroescavadeira, um caminhão ou outro equipamento é encostado por algum problema mecânico. As equipes têm de lidar com esses imprevistos para o trabalho diário.
Já os gastos são provocados pelas despesas com peças e outras demandas. Ainda que exista uma licitação, é algo que poderia não ser gasto, se o maquinário estivesse bom.
De acordo com Imhof, quando a atual gestão assumiu, o maquinário estava sucateado. Segundo ele, havia veículo com mais de 10 mil quilômetros rodados sem troca de óleo.
Drenagem
A drenagem compreende, entre outras coisas, três áreas fundamentais: boca de lobo, enrocamento e tubulação. De acordo com o diretor-geral da pasta, o hidrojato e as quatro retroescavadeiras terão impacto direto nesses serviços.
Há, atualmente, cerca de 18,5 mil bocas de lobo no município. Mensalmente, são limpas 2 mil. Além disso, também é feita a troca de tampas quadradas e eventuais danos na estrutura.
O hidrojato é o equipamento usado para a desobstrução das bocas de lobo. Hoje, a prefeitura já tem um, mas ele é de uma empresa terceirizada, portanto, tem custo.
“Com a vinda de um hidrojato novo, vamos conseguir otimizar a limpeza das bocas de lobo. Às vezes, não importa a tubulação estar limpa, funcionando bem, mas as bocas de lobo não funcionarem”, afirma Imhof.
Segundo ele, a Secretaria de Obras tem uma demanda tão grande para a limpeza de bocas de lobo que não consegue dar conta. A expectativa é de que, com o hidrojato novo, a situação melhore.
Ainda com relação à limpeza, Imhof diz que o caminhão toco será importante porque é mais compacto. Como essas manutenções são feitas, às vezes, em ruas com intenso trânsito, quanto menos espaço ocupado, melhor.
Tubulação e enrocamento
A colocação de tubulação é inerente às pavimentações novas e consertos feitos pela secretaria. Brusque tem problema histórico de enchentes e enxurrada. Como forma de prevenção, as obras de drenagem e macrodrenagem de águas pluviais (da chuva) são preponderantes.
Veja também:
Alunos da escola Doutor Carlos Moritz, no Zantão, têm aulas de robótica
Procurando imóveis? Encontre milhares de opções em Brusque e região
Detento é condenado a 17 anos de prisão por matar colega de cela
Segundo Nik Imhof, as quatro retroescavadeiras que serão compradas por meio do empréstimos serão usadas para a colocação das tubulações. “Vamos adquirir também quatro retroescavadeiras, algumas delas irão para a tubulação, para aumentar a produtividade, porque temos uma rotatividade muito grande nas nossas retroescavadeiras muito antigas.”
A Secretaria de Obras tem cinco retroescavadeiras neste momento. Mas, segundo Imhof, estão defasadas e dão muitos problemas. Quando conserta-se uma, outra estraga.
Com as quatro novas, será possível encostar as antigas, para que passem por uma reforma geral.
As retroescavadeiras também são usadas no enrocamento – que é a colocação de rochas nas margens fluviais, a fim de evitar erosão e desmoronamento. Bairros como Thomaz Coelho, Zantão e Dom Joaquim receberam esses serviços.