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Novo presidente do América do Steffen quer reestruturar o clube

Arthur Antunes assumiu a presidência para um mandato de dois anos

Um dos mais tradicionais clubes do município, o América, do bairro Steffen, tem novo presidente. Arthur Antunes assumiu o cargo em maio com o objetivo de reestruturar a entidade na parte de infraestrutura e nas participações desportivas.

Antunes foi candidato único e eleito nas eleições em maio deste ano. O mandato é de dois anos, tempo apertado para transformar o clube.

“O maior enfoque é em chamar todos que fizeram parte ou querem fazer parte do América, para voltar a desenvolvê-lo”, afirma Antunes. A lista de objetivos é grande para o mandato.

Aumentar a base de associados é um foco de Antunes. Hoje, segundo ele, o América tem poucos sócios.

Uma campanha para incentivar a adesão já está preparada e deve ser divulgada em breve. Atrelado a isso, o novo presidente quer aumentar o leque de opções oferecidas aos associados, para que mais pessoas se interessem em frequentar o clube.

Terminar a construção da sede própria também é um dos principais focos. Além disso, o novo presidente quer finalizar e equipar o salão de festas do clube.

Mas a meta mais ousada traçada por Antunes é a iluminação do campo. “Pelo menos, na nossa gestão, viabilizar a iluminação”, diz o presidente recém-empossado.

A iluminação para que o estádio seja usado à noite é cara. O Carlos Renaux, por exemplo, teve problemas com o seu sistema durante o campeonato estadual, no jogo do Brusque FC – que aluga o espaço -, e teve de desembolsar um valor considerável para consertá-lo.

A iluminação está ligada ao projeto de desenvolvimento esportivo. Segundo Arthur Antunes, a ideia é voltar a formar uma equipe para a disputa do Campeonato Municipal de Futebol Amador e também times de categorias de base.

“O América sempre teve uma função social”, declara Antunes. Ele diz que a retomada das categorias de base é uma forma de contribuição para a sociedade, no sentido de que mais garotos possam praticar esportes e ficar longe da criminalidade e drogas.

O América ficou de fora do Amador deste ano. A participação da equipe tem sido irregular na última década.

Apoio
As mudanças no tradicional clube do Steffen esbarram no apoio financeiro. Os clubes recreativos têm enfrentado desafios para manter um número mínimo de sócios e de patrocinadores.

Em busca de dinheiro para terminar as obras, financiar a nova iluminação e dar suporte para a reativação da escolinha de futebol, Antunes e a diretoria já têm um planejamento.

As antigas placas de publicidade que ficavam no estádio Maria Steffen foram removidas. Estavam lá há tempos, mas os contratos de publicidade já haviam expirado.

A ideia é conseguir que outras empresas exponham as suas marcas nas placas ao redor do campo. Aliado a isso, para movimentar as instalações, o América pretende alugar o estádio para outros times.

Outra aposta de fonte de renda é o aluguel do salão de festas. Depois que a obra for terminada, a ideia é que a comunidade e associados possam usar o espaço para celebrações.

Antunes pretende colocar o América em evidência para conseguir mídia e, consequentemente, ter mais apelo comercial. “O passo a passo é dar evidência novamente ao América, que tem 65 anos e é muito tradicional.”