Novo superintendente regional do Trabalho de SC, Paulo Eccel projeta prioridades da gestão

Ele comenta expectativas e desafios no comando da superintendência

Novo superintendente regional do Trabalho de SC, Paulo Eccel projeta prioridades da gestão

Ele comenta expectativas e desafios no comando da superintendência

O ex-prefeito de Brusque Paulo Eccel foi nomeado recentemente para o cargo de superintendente regional do Trabalho. Trata-se de uma superintendência do Ministério do Trabalho e Emprego em Santa Catarina.

Todos os estados e o Distrito Federal possuem uma superintendência do ministério. Em Santa Catarina, há outras cinco gerências regionais e 14 agências. Brusque, por exemplo, conta com uma agência do Ministério do Trabalho.

Paulo projeta o aquecimento da economia e, com isso, avalia que podem surgir problemas em que a superintendência precise atuar, como as relações entre patrão e funcionário, assédios e acidentes. Ele destaca também os casos de trabalho escravo no estado.

“O foco do governo é a questão econômica. Temos que fazer o impulsionamento da economia. A partir do instante em que a economia é impulsionada, os ‘motores’ das indústrias começam a roncar. Com a ativação da economia, o mundo do trabalho também começa a ser ativado”, afirma.

Combate ao trabalho escravo

Paulo comenta que o trabalho escravo em Santa Catarina possui ligação com as safras. Ele afirma que, antes das safras iniciarem, pretende entrar com a superintendência na região para estabelecer diálogo de conscientização com associações de agricultores e sindicatos para orientar como deve ser a relação.

“Quero estabelecer o diálogo. Existem sempre os conflitos e problemas nas relações entre sindicato dos trabalhadores e sindicatos dos empregadores. Meu foco, no primeiro momento, é por meio do diálogo”. Ele relata, porém, que a lei precisa ser cumprida caso o diálogo não tenha efeito.

Dificuldades estruturais

No dia 1º de janeiro de 2019, o Ministério do Trabalho foi extinto pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Após cerca de dois anos e meio, a pasta foi recriada. Paulo afirma que, nos últimos dez anos, houve redução pela metade no quadro de servidores da superintendência.

O superintendente comenta que espera que sejam realizados concursos públicos para suprir os espaços a serem ocupados, principalmente no setor de fiscalização. Paulo diz que um dos desafios envolve a defasagem do quadro de funcionários.

“O desafio é, com a equipe que nós temos, dar conta de todas as tarefas. A sede está com as portas abertas para atendimento ao público. A demanda é muito grande. Para dar conta de atender todo o público com a atual estrutura, o pessoal precisa estar muito motivado”.

Paulo chegou à sede da superintendência na semana anterior à posse. Ele conta que, no primeiro dia em Florianópolis, reuniu todos os servidores para apresentação. O superintendente afirma que se trata de um “grupo com potencial”, conforme classificou.


Membros da Assembleia de Deus eram perseguidos nos primeiros anos da igreja em Brusque:

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