Novos planos habitacionais para Brusque são apresentados pela Secretaria de Assistência Social
Com projeto criado, prefeitura aguarda divulgação de possíveis repasses de recursos federais
A Prefeitura de Brusque, por meio da Secretaria de Assistência Social e Habitação, apresentou o projeto para a construção de novas moradias em Brusque.
O planejamento inclui cinco terrenos espalhados pelo município, que seriam base para 200 unidades habitacionais. São terrenos na localidade da rua Boêmia e no Loteamento Emma II; e também nos bairros Limoeiro, Bateas e Santa Rita.
De acordo com o secretário de Assistência Social e Habitação de Brusque, Deivis da Silva, as unidades serão na maioria em formato de casas geminadas e apenas 21 serão apartamentos, todas localizadas em um prédio.
Na localidade da rua Boêmia, serão 12 casas geminadas de 70 metros quadrados cada; no Emma II, serão 54 casas geminadas, sem área especificada apresentada. Nesta, a prefeitura ainda depende de aprovação em lei para habilitar a construção das unidades.
No bairro Limoeiro, serão 101 casas geminadas, sem área apresentada para cada unidade; no Bateas serão 12 casas geminadas, de 70 metros quadrados cada; e no Santa Rita será feita a construção do prédio de apartamentos.
Confira abaixo os modelos apresentados:
Segundo Silva, existe um déficit de mil famílias na lista de espera por uma moradia em Brusque. Elas estão cadastradas em um edital, apresentado em julho de 2018.
Busca por recursos
Em busca por recurso federal para financiar a construção das moradias, Silva esteve em Brasília nesta terça-feira, 24, para encontro com o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto. Na reunião, ele apresentou o projeto ao ministro, que gostou do conteúdo.
“Até parabenizou pelo o que foi apresentado. Disse que muitos municípios querem se apresentar, mas chegam com um papel ou dois, e a gente trouxe uma abundância de documentos. Isso mostra que Brusque está preparada para receber novos planos habitacionais, nessa tentativa junto ao Fundo de Arrendamento Residencial (FAR)”, explica.
No entanto, o recurso foi cancelado no início de setembro. Porém, a perspectiva do secretário é que novas possibilidades de capital podem surgir logo.
“Acredito que, segundo palavras do próprio ministro, no início do ano que vem, abrindo novas propostas e novos créditos, Brusque já está bem próxima de ser credenciada, e quem sabe começar a construção dessas 200 unidades”, diz.
Agora, com projeto pronto, Silva avalia ser mais fácil a busca por recursos, pois tudo já está especificado em projeto e também a prefeitura possui os terrenos. Segundo ele, o valor orçado para a construção de todas as unidades, mais o investimento em infraestrutura nas localidades é em torno de R$ 28 milhões.
Casas geminadas
Segundo Silva, uma nova metodologia, aplicada antes de criar o projeto, foi decidida pela equipe: de não fazer mais construções verticais, ou seja, prédios de condomínio, com aglomerados de famílias.
“Nós da Secretaria de Assistência Social vivenciamos essa dificuldade e esse público acaba sendo novamente recebido por nós, com problemas e reclamações”, explica.
O vice-prefeito Ari Vequi aponta que a criação de casas geminadas resolve problemas relacionados a vivências em condomínios.
Além disso, Vequi avalia a distribuição das unidades em locais diferentes como uma boa forma de evitar problemas de superlotação em localidades. “Não adianta crescer em tamanho sem qualidade de vida, sem infraestrutura”, conta.