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Número de empregos cresce em Botuverá, mas diminui em Guabiruba, mostra Caged

Coordenadores dos Núcleos Empresariais avaliam os números de outubro divulgados pelo governo federal

Botuverá registrou crescimento dos postos de trabalho durante outubro deste ano. O saldo entre as 86 admissões e 79 demissões foi de sete empregos. Ao todo, o município contabiliza mais de 2,4 mil postos de trabalhos.

No entanto, a situação não foi a mesma em Guabiruba, que registrou uma pequena queda na geração de empregos no mês de outubro. Ao todo foram contratadas 261 pessoas, em contrapartida, 263 foram desligadas, resultando em um saldo negativo: -2 vagas. O município conta com pouco mais de 7,1 mil pessoas empregadas.

Os dados foram coletados no site do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Em relação a setembro, o saldo de Botuverá foi maior, com 25 postos de trabalho. Já o saldo de Guabiruba foi de 11 empregos.

Crescimento da indústria

Para o coordenador do Núcleo Empresarial de Botuverá, Edson Ruben Muller, os números do município mostram uma recuperação econômica. “Essa ociosidade entre admissões e demissões acontece, às vezes o funcionário não se adequou a função. Botuverá vem em um crescimento positivo, sempre temos vagas de serviço, seja na indústria têxtil ou nas mineradoras”, avalia.

A indústria é o setor que mais contrata em Botuverá, sendo o saldo de outubro de sete vagas, resultando no total de 1,9 mil empregos na área. O setor de serviços é o segundo que mais gera empregos no município, com um estoque total de 346 pessoas.

Ele comenta que o setor da indústria está crescendo em Botuverá, e que hoje há 10 fiações e duas mineradoras, considerados carros-chefes da cidade. “Com isso abre um leque para mais empresas, como confecções, contabilidades e serviços”, relaciona.

“Um passo importante para a indústria é que a Prefeitura de Botuverá acaba de adquirir um terreno de 9 mil metros quadrados para fazer uma doação para ser construída a subestação da Celesc no município. Botuverá clama por qualidade de energia em função da indústria e nós temos dois segmentos que consomem bastante energia”, comenta o coordenador.

Esperança de crescimento

Para Vinicius Becker, coordenador do Núcleo Empresarial de Guabiruba, o saldo negativo de empregos em outubro se deve ao ano de eleições e a Copa do Mundo, que, segundo ele, afetam diretamente as atividades econômicas.

“O resultado das eleições, com a eleição do futuro presidente, anunciando que não irá respeitar o teto de gastos, bem como a redução de custos da máquina pública, assustam os investidores, que acabam segurando investimentos ou investindo em outros países com economias mais sólidas e seguras”.

O coordenador tem esperanças de que o saldo seja positivo novamente nos próximos meses, especialmente em 2023, e espera que o crescimento das vagas de emprego se mantenha no decorrer do próximo ano.

Setores em destaque

Assim como em Botuverá, a indústria também é o setor que mais contrata em Guabiruba, com um estoque total de 5,4 mil empregos; seguido pelo comércio, que contabiliza um total de 922 vagas.

Na avaliação de Vinicius, Guabiruba é um município forte no setor industrial e isso é algo positivo pois “a indústria é o segundo setor da economia que melhor remunera seus trabalhadores, mantendo elevado o PIB per capita da população e garantindo um maior poder de compra para as pessoas”.

Ele ainda acrescenta que a população guabirubense é reconhecida por ser trabalhadora e que encontrará a solução para continuar crescendo economicamente e melhorar a qualidade de vida.

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