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Número de mortes no trânsito de Brusque cresce nos primeiros meses do ano; veja comparativo

Comandante da PM avalia números e aponta imprudência como principal causa das ocorrências

Em apenas quatro meses, Brusque já registrou sete acidentes com mortes neste ano. As ocorrências com vítimas fatais foram registradas nos bairros: Azambuja, Santa Terezinha, Limoeiro, Primeiro de Maio, BateasGuarani e Souza Cruz. No mesmo período do ano passado, o número era de quatro acidentes fatais. Ao todo, em 2021 foram registrados 20 acidentes com morte, com destaque para dezembro que teve cinco ocorrências.

O comandante da Polícia Militar de Brusque, major Pedro Carlos Machado Júnior, avalia que os números estão dentro da média dos últimos anos. Ele considera que os primeiros e últimos meses do ano registram mais acidentes devido à intensa movimentação, ocasionada pelas viagens de verão para outras cidades.

“Não é o que a gente espera, não é o que nós queremos, mas não é algo absurdo”, analisa o comandante.

O major explica que não é possível fazer um parâmetro, pois há meses em que não é registrado nenhum acidente com óbito. Em contrapartida, há meses em que são contabilizadas cinco colisões fatais, como registrado em dezembro do ano passado.

“Não tem como calcular, mas neste andamento, se fizermos um cálculo dos quatro primeiros meses, em que tivemos seis óbitos, multiplicar por três, daria a média de 18 no ano. Acreditamos que a média vai permanecer, talvez diminuir um pouco ou um pouco mais alta, mas permanece na média, que é em torno de 20 acidentes que Brusque costuma ter”.

Mulher morreu após colisão frontal entre moto e ônibus em março deste ano | Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Brusque/Divulgação

Imprudência no trânsito

O comandante afirma que o trabalho da Polícia Militar no trânsito de Brusque continuará. Entre as ações elencadas por ele está o retorno das atividades na transitolândia. O programa consiste em uma palestra destinada para as crianças, cujo objetivo é conscientizar os pequenos e futuros motoristas, além de cobrarem uma postura mais segura dos pais no trânsito.

Ele também aponta que as barreiras vão continuar com o intuito de trazer mais segurança ao trânsito de maneira geral. “Por exemplo, a verificação com o consumo de álcool, se o pessoal bebeu ou não. Pretendemos avançar e no fim do ano devemos trabalhar um pouco mais. Já percebemos que há esse aumento entre dezembro e janeiro, então vamos reforçar as barreiras neste período para evitar novos acidentes”.

O veículo mais frequente envolvido nos acidentes com mortes é a motocicleta. O major diz que a imprudência está muito presente nas ocorrências de trânsito com óbitos e leva a fatores como a embriaguez ao volante, o excesso de velocidade e a falta de segurança na hora de fazer uma ultrapassagem.

“Se as pessoas dirigissem com mais prudência, mais segurança para si, com certeza o número diminuiria bastante. Não temos um número exato, até porque quando temos um óbito não dá para fazer uma análise da ingestão de bebida alcoólica. Acreditamos que um dos grandes fatores é sim a ingestão de bebida alcoólica aliada com a imprudência no trânsito”, finaliza.


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