Número de mortes por Covid-19 em Brusque está em queda há oito meses; veja dados

Como reflexos da vacinação, desde abril município registra queda nos números de mortes causadas pela doença

Número de mortes por Covid-19 em Brusque está em queda há oito meses; veja dados

Como reflexos da vacinação, desde abril município registra queda nos números de mortes causadas pela doença

Março foi o mês com mais óbitos em decorrência da pandemia de Covid-19 em Brusque durante 2021. Ao todo, foram contabilizadas 56 mortes devido à doença. Além disso, o mês é considerado o mais letal da história da pandemia no município, superando dezembro de 2020 que registrou 38 mortes pelo coronavírus.

Desde então, no entanto, com o avanço da vacinação, o número de mortes registrado a cada mês não para de cair. Em novembro foram quatro, o menor número em 2021.

O levantamento foi realizado com os dados do Painel de Casos de Covid-19 do Governo de Santa Catarina. Até novembro, Brusque já registrou 327 vidas perdidas pela doença. Dois terços dessas mortes foram registrados em 2021, totalizando 223 óbitos.

A primeira morte de um morador de Brusque pela doença foi registrada em julho de 2020 e desde então, todos os meses tiveram ao menos um óbito pelo coronavírus. Até o momento, o mês considerado menos letal foi outubro de 2020, onde apenas uma pessoa morreu.

Curva dos óbitos

Apesar da vacinação contra Covid-19 ter iniciado neste ano, a maior parte das mortes pela doença foi registrada entre março e julho de 2021. Isso ocorreu devido ao pico do vírus. “Nesse período estávamos em isolamento e as vacinas estavam iniciando seu efeito imunizante”, pontua Ariane Fischer, diretora da Vigilância em Saúde de Brusque.

No entanto, posteriormente iniciou-se uma queda brusca nos números de óbitos, mostrando os reflexos da vacinação. Conforme a diretora, dos oito óbitos registrados em setembro, quatro pessoas estavam imunizadas, mas eram portadoras de comorbidades ou idosas, e outras quatro não tinham tomado a vacina.

Em outubro, dois estavam vacinados, mas eram idosos e tinham comorbidades e dois não estavam imunizados. Já os óbitos de novembro foram de uma pessoa imunizada e três que não se vacinaram. Com esses dados, a Secretaria de Saúde de Brusque busca conscientizar a população, alertando sobre a importância da vacinação.

“A vacina está cumprindo seu papel de evitar a forma grave da doença. Por mais que tenham tido óbitos em vacinados, pessoas que foram a óbito em sua quase totalidade dos vacinados acometidos tinham outras doenças já existentes e a combinação doença preexistente e Covid-19 tendem a agravar”, pontua.

Taxa de letalidade

Com o impacto da vacinação e dos protocolos de saúde, a taxa de letalidade de Brusque atualmente é de 1,06%, considerada pela diretora como a menor da região. Ela compara com o percentual de Itajaí, que está com 1,94%. Já a taxa do estado é de 1,62%.

Segundo a diretora, isso mostra que os moradores de Brusque estão se conscientizando e procurando se proteger com a vacina. Ela ainda acrescenta que os números do município mostram que os serviços em saúde identificam com brevidade a doença e dão a assistência necessária em tempo oportuno.

“São gotas de esperança aplicadas no cidadão, com cobertura vacinal ampliada que demonstra a realidade em nosso município”, declara Ariane.

Para o último mês do ano, Ariane comenta que a expectativa é ampliar ainda mais a vacinação, seguir os protocolos sanitários. “Apesar da nova variante Ômicron, toda recomendação mundial é para vacinação, independente de saber se a mesma protege contra essa nova cepa. Ela foi descoberta em 24 de novembro e pouco se sabe, portanto, tudo que estiver ao nosso alcance para nos proteger, é importante fazer”.


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