O duo Capim, formado pelos brusquenses Didi Maçaneiro e Calinho Luminoso, lançam hoje seu primeiro disco físico e digital
Criados entre rios e montanhas, inspirados pela natureza dos bairros Zantão e Paciência o duo brusquense Capim, em seu primeiro álbum, transforma em música a atmosfera interiorana do Vale do Itajaí. O álbum contendo 8 faixas estará disponível até o fim do dia em plataformas digitais como Spotify, Deezer e Youtube e também em formato físico distribuído pela Tratore em todo o país. Luminoso e Didi Maçaneiro trazem neste álbum o cheiro da chuva na terra. “O interior do nosso Vale é incrível, um lugar realmente abençoado pela natureza, nossa música tem a missão de lembrar o ouvinte, diariamente, do privilégio que é morar neste lugar”, conta Luminoso. Lembrando as grandes bandas de rock rurais, como Sá, Rodrix e Guarabira, misturado com o frescor do Clube da Esquina e com a grande referência catarinense Expresso Rural, o Capim trás neste disco lindas harmonias, e a combinação perfeita de seus timbres vocais tornam o álbum bonito, emocionante e contemplativo.
Canudos plásticos
Por maioria de votos, os deputados estaduais de Santa Catarina aprovaram na terça-feira, 16, o projeto de lei que trata do uso de canudos produzidos com materiais biodegradáveis ou similares no estado. Conforme João Amin (PP), a proposta foi elaborada em conjunto com a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) e o setor de material plástico do Estado. O objetivo é oferecer ao consumidor alternativas ambientalmente sustentáveis aos canudos convencionais de plásticos, evitando o uso desse tipo de produto que se transformou em um problema ambiental. O projeto de lei passará por votação da Redação Final ainda esta semana, para ser encaminhado para análise do governador Carlos Moisés da Silva (PSL).
Canudos plásticos (2)
Brusque foi a primeira cidade em Santa Catarina que levantou a discussão sobre a proibição de canudos plásticos. Desde junho de 2018, o tema já foi pauta pelo menos três vezes na Câmara de Vereadores, com matéria de autoria de Ana Helena Boos (PP) e Marcos Deichmann (Patriotas). Perdemos de ser pioneiros também na aprovação da lei, talvez até por questão de ego entre os poderes.
Discussão
Acompanho tudo o que se fala acerca do tema, e há descontentamento da população menos instruída em relação a proibição dos canudos plásticos. O motivo, normalmente é a “irrelevância” em questão da preservação ao meio ambiente. Mas visto a longo prazo, é um primeiro e importante passo para eliminar, não sei completamente, mas algum dia o plástico da rotina. É uma proposta de reflexão para mudança de hábitos. De fato, um canudo a menos talvez não cause impacto. Agora pense quase 7 milhões de catarinenses não consumindo mais canudo plástico, e futuramente outros produtos derivados da matéria prima. O Parlamento Europeu por exemplo, já proibiu plástico em diversos produtos, incluindo cotonetes, canudos, copos, pratos e talheres.