“O mundo perde um pouco de poesia”: amigos se despedem de jornalista e poeta brusquense que faleceu aos 60 anos

Chico Kuneski morava em Florianópolis

“O mundo perde um pouco de poesia”: amigos se despedem de jornalista e poeta brusquense que faleceu aos 60 anos

Chico Kuneski morava em Florianópolis

O jornalista e poeta brusquense Francisco Carlos Kuneski, o Chico, faleceu em sua casa, em Florianópolis, na manhã da terça-feira, 24. Nas redes sociais, amigos e familiares prestaram suas homenagens a Chico.

“O mundo perde hoje um pouco de poesia, da irreverência e da graça. E eu perco um amigo, um afilhado e parceiro de risadas e, também, de discussões e pirraça”, publicou uma mulher.

Na publicação, ela continua: “Sei o quanto sentirei falta do Chiko, até das brigas. Sentirei falta do Chiko poeta, escritor, torcedor do meu time, o Flamengo e do Chiko birrento, sarcástico e irônico. Sentirei falta do ateu mais generoso que conheci e, quem sabe, um dia “a gente volta a se encontrar”. Força, serenidade e paz para sua mãe Maria Alice, sua esposa Iza, suas irmãs Tita e Maristela. Solidariedade a elas, aos sobrinhos e sobrinhas, aos demais parentes, amigos e amigas”.

A Associação de Deficientes Físicos (Aflodef) publicou uma nota lamentando a morte de Chico. Veja:

“É com grande tristeza que recebemos a notícia do falecimento do Sr Francisco Carlos Kuneski. Chico como todos os chamavam carinhosamente. Foi um dos fundadores da Aflodef, era jornalista e sempre usou em suas pautas a inclusão das pessoas com deficiência. Nossos sentimentos aos amigos e familiares”

Formação

Chico se formou em Jornalismo na Universidade Federal de Santa Catarina (Ufsc) em 1985. Na época, editou um jornal chamado O Equilíbrio. Era militante das pessoas com deficiências físicas.

Na Prefeitura de Florianópolis, ele trabalhou como assessor de imprensa de 2 de janeiro de 1986 até a aposentadoria em 24 de agosto de 2013.

Chico publicou três livros. O primeiro foi de crônicas, “D’Vagar Si Não Aleija”, em 2001, o “Diário do Nada. Cem dias Sem Mundo”, em 2020, e “Choro Dionisíaco”, em 2022.

O velório de Chico acontece nesta quarta-feira, 25, das 11h às 15h, no Cemitério do Itacorubi, em Florianópolis.


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Brusquense relata mudanças na rotina familiar após diagnóstico de câncer de mama:


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