O Município na História – Parte 11
13/01/62 – Um milhão e 200 mil para a maternidade
Na solenidade de entrega de 1 milhão e duzentos mil para a maternidade Cônsul Carlos Renaux, o senhor Ernesto Guilherme Hoffmann proferiu o seguinte discurso:
coube a mim a demais honrosa incumbência de saudar, a brilhante comitiva que hora nos visita e veio trazer o auxílio financeiro com que as obras de construção da nova maternidade Cônsul Carlos Renaux foram contempladas pela Legião Brasileira de assistência no corrente exercício.
É pois, com a mais viva e significativa satisfação que nos apresenta a sincera saudação do laborioso povo de Brusque.
E assim o faço, porque, em aqui vindo, Vossas Excelências dão ao público uma demonstração de apreço à comunidade brusquense, visitando o local em que se edifica e forma o corpo uma das mais queridas iniciativas.
20/01/62 – A hora de Brusque
As notícias que nos chegam a toda hora, neste começo de ano, é que em relação ao resto do país cheias de ameaças de crises, são as mais alvissareiras e otimistas no que se refere aos interesses de Brusque.
Um fato novo, inteiramente desconhecido, aconteceu quando a primeira dama do Estado, Dona Edith Gama Ramos, doou cheque de 1 milhão e duzentos mil cruzeiros para a nova maternidade Cônsul Carlos Renaux em construção.
Ninguém mais aqui em Brusque acredita mais em promessas do governo, notadamente no que diz respeito a concessão de auxílios financeiros a entidades de assistência social e finalidades filantrópicas.
As chamadas subvenções que cabiam aos senhores deputados federais distribuir as zonas de influência política, pomposamente anunciadas na imprensa jamais chegaram às mãos dos destinatários, ou simplesmente não eram pagas, por ser incluídas no plano de economia do governo.
As coisas agora, graças a Deus, estão mudando e prometem mesmo revolucionar a vida de Brusque, que tem sido como cidade fim de linha…