O que dizem FCF e Brusque sobre quantidade de pessoas presentes na final do Catarinense
Entidade vê aumento de "público" como esperado por ser uma final; presidente interino do Marreco afirma que clube respeitou permissões
Entidade vê aumento de "público" como esperado por ser uma final; presidente interino do Marreco afirma que clube respeitou permissões
Apesar da pandemia de Covid-19, foi visivelmente maior do que o comum a quantidade de pessoas presentes nas cadeiras do Augusto Bauer na derrota do Brusque por 1 a 0 para a Chapecoense, na final do estadual disputada neste domingo, 13. Além dos profissionais de imprensa e das diretorias das duas equipes, crianças também foram vistas no estádio.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a Federação Catarinense de Futebol (FCF) afirma que a ocupação das cadeiras ocorreu dentro do esperado, por se tratar de uma final de campeonato, que ultrapassa a média de credenciamentos. Foram credenciados pouco mais de 80 profissionais de imprensa de mais de 30 veículos.
Quanto à entrada de patrocinadores, a entidade se baseia na portaria 550 de 27 de julho de 2020, da Secretaria de Estado da Saúde, que cita a entrada de patrocinadores como permitida. No artigo 8, inciso XIII, citado pela FCF na resposta a O Município, consta que: “nos dias de jogos, devem ser criados circuitos de acesso diferenciados para atletas, trabalhadores e demais elementos (imprensa, patrocinador, diretoria) de forma a evitar o contato. Os trajetos devem estar sinalizados e com fluxo único de entrada e saída, para que não haja cruzamento.”
O presidente interino do Brusque, Carlos Beuting, afirma que a organização da partida nas questões relacionadas à quantidade de pessoas no estádio fica totalmente por conta da FCF, e que o clube não fez nada além do que a entidade permitiu. Os atletas do quadricolor não relacionados para a partida também acompanharam a partida das cadeiras, além de membros da comissão técnica das duas equipes.
Antes da final do campeonato, eram permitidos cinco membros de diretoria de cada equipe. Este número passou para 10 na decisão, em acordo entre Brusque, Chapecoense e FCF, conforme relata o dirigente. “As pessoas têm que entender também que a arquibancada ali é pequena. Aí com 30, 40 pessoas de um lado, e 30, 40 pessoas do outro, a impressão é de que tem muita gente. A imprensa ficou toda nas cadeiras, com exceção dos narradores, que ficaram nas cabines”, comenta. Na entrada do setor, é sinalizada capacidade para 1,6 mil pessoas.
Beuting relata ainda que cerca de 25 lugares foram ocupados por um patrocinador da federação, e que a diretoria da FCF também esteve presente, além de convidados da entidade, e representantes do Governo de Santa Catarina e do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-SC). Por parte do Brusque, o presidente interino afirma que as cotas não foram totalmente preenchidas.
“Falando assim, dá em torno de 100 pessoas, talvez mais. Mas isto é totalmente alheio à vontade do Brusque. Os camarotes não foram utilizados, respeitando o protocolo. O Brusque está totalmente isento sobre qualquer questão de superlotação. Toda a organização foi rigorosamente cuidada pela federação”, comenta.