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O que se sabe sobre as variantes da Covid-19 na região de Brusque

Infectologista acredita que última onda de mortes pela doença na cidade foi causada pela nova cepa

O médico infectologista Ricardo Alexandre Freitas comentou sobre a proliferação das variantes da Covid-19 na região de Brusque. Ele falou sobre o assunto em entrevista ao programa O Município Ao Vivo nesta sexta-feira, 16.

De acordo com Freitas, é muito provável que a última onda de mortes pela Covid-19 em Brusque, que atingiu um público mais jovem, tenha sido causada pela nova cepa da doença.

“Sofremos nas últimas semanas com essa última onda que muito provavelmente foi causada pela variante. Ela chegou aqui, encontrou várias pessoas suscetíveis, e fez a contaminação que achou necessária”, disse.

O infectologista falou também sobre a reprodução humana para exemplificar as variações do coronavírus. Segundo ele, é natural que o vírus se multiplique.

“Todos nós temos um padrão, como o coronavírus, apesar dele se multiplicar, quanto mais tempo deixarmos o vírus solto, mais variantes ele terá, isso é natural do vírus”, esclarece Freitas.

Ele afirma também que os imunizantes contra a Covid-19 no momento estão sendo eficazes contra as mutações do vírus.

“As vacinas, na teoria, estão ‘pegando’ as variantes também. Pois as vacinas atuam na parte externa do vírus. Não é no material genético, estão atuando na entrada do vírus, na célula.”

Variantes na região

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive-SC) divulga os boletins da variante da Covid-19 em seu site. De acordo com a pasta, o estado registrou na sexta-feira, 9, (última atualização) 47 novos casos.

Entre os números, 45 se tratam da variante de preocupação (VOC) p.1, conhecida como variante brasileira da Covid-19, e outros dois casos da variante do Reino Unido.

Identificados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), os municípios da região que já possuem registros da nova cepa são: Balneário Camboriú, São João Batista, Itapema e Itajaí.

Assista na íntegra:


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