O último dos grandes diretores
Tem espaço para mais um R.I.P.? Tem, sempre. Como disse para o amigo Flavio Jacobsen semana passada, um dia esta página vai ganhar um nome: In Memoriam. A gente não tem culpa!
Morreu, na última quinta-feira, aos 94 anos, o diretor Stanley Donen. São assinados por ele, apenas, filmes do calibre de Cantando na Chuva, Um Dia em Nova York, Núpcias Reais (aquele em que Fred Astaire dança, literalmente, nas paredes e no teto), Sete Noivas para Sete Irmãos e Cinderela em Paris. Ou seja, alguns dos maiores e melhores musicais de todos os tempos. Fica nossa gratidão eterna por casa momento inesquecível.
A cada morte de alguém que faz parte da Hollywood clássica, convém lembrar (até para aplaudir em vida) os atores e diretores que permanecem neste planetinha. Gente como Kirk Douglas e Olivia de Havilland, ambos com 102 anos. Doris Day, com 96. Betty White, com 97. E Sidney Poitier, o caçula desta turma, com 91.