Obras na Beira Rio avançam e interdição da ponte dos Bombeiros está prevista para janeiro
Algumas indenizações estão em andamento, mas não chegaram a atrasar o trabalho
A obra de extensão da avenida Arno Carlos Gracher, a margem esquerda da Beira Rio, segue dentro do cronograma inicial, segundo o vice-prefeito de Brusque, Ari Vequi. Com isso, a expectativa da prefeitura é interditar a ponte Mário Olinger, perto dos bombeiros, em janeiro para o seu prolongamento.
Vequi afirma que a ideia é iniciar o trabalho já no dia 2 de janeiro, com a ponte fechada. O objetivo é aproveitar janeiro, quando a cidade está mais vazia e não tem aulas, para que o transtorno no trânsito seja reduzido.
Por enquanto, essa previsão está mantida porque o trabalho tocado pelo consórcio formado por Freedom, Pacopedra e Setorsul segue dentro do ritmo planejado. Atualmente, as máquinas retiram o solo ruim de alguns locais. A obra também continua com os enrocamentos em vários pontos do trecho. O consórcio também faz a terraplanagem e confecção de taludes em alguns locais.
Desapropriações
As desapropriações não atrasaram a obra porque as empresas executam outros serviços enquanto a prefeitura ainda resolve a situação de alguns imóveis. Segundo Vequi, há dois lados dessa questão.
As tratativas estão avançadas no que se refere às desapropriações das casas. Os imóveis onde tem famílias morando são mais complicados de negociar, por isso são prioridade da prefeitura.
Faltam quatro residências para desocupar. Três delas são desapropriações de todo o imóvel e uma delas é de apenas uma parte da área.
O vice-prefeito explica que já foram feitas as avaliações e as conversas prosseguem. “Estão em período de negociação e avaliação. Uma já teve avaliação e o proprietário já sabe quanto vai receber, mas ele está procurando se encontra algo nesse valor que vamos pagar. Então, são três que ainda preciso definir, com isso limpará toda a parte de terraplanagem da Beira Rio”.
A prefeitura concedeu um prazo de 45 a 60 dias para que as famílias que já fecharam negócio anteriormente possam desocupar seus imóveis, por isso algumas ainda estão no local.
Outro lado das desapropriações diz respeito aos terrenos. Nesse caso, ainda há conversas para prosseguir e um caso deve parar na Justiça.
Contudo, dificilmente a obra deve travar devido a essas desapropriações. Vequi explica que, quando não há concordância, a prefeitura deposita em conta judicial o valor de avaliação e toca a obra normalmente enquanto o processo corre.
Vequi avalia que o trabalho tem se desenvolvido dentro do esperado. “A gente sabe que isso é natural e ia acontecer. Os casos mais simples são resolvidos e depois vai se afunilando”, diz.
Tubulação
A prefeitura também negocia com a Rio Vivo a retirada da tubulação onde é a sede da empresa e também nas proximidades da ponte dos Bombeiros. “Essa semana deve fechar, a conversa está bem avançada. Chegamos a um denominador comum, falta apenas assinar documentos”, afirma Vequi.
O acordo prevê que a prefeitura dê o material e a Rio Vivo faça a mudança na tubulação para que a obra possa ser executada no local. Esse trato é fundamental para que a obra da ponte dos Bombeiros possa ser executada.