Obra de macrodrenagem no bairro Primeiro de Maio deve ser retomada nos próximos meses
Prefeito Ari Vequi se preocupa com transtornos na região, mas destaca obrigações legais do município com a União
Prefeito Ari Vequi se preocupa com transtornos na região, mas destaca obrigações legais do município com a União
Uma obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), voltada à macrodrenagem no bairro Primeiro de Maio, iniciada há mais de dez anos, tem previsão de ser retomada no início de 2023.
O prefeito Ari Vequi destaca que a União cobra o município de Brusque para finalizar os trabalhos já que, pelos critérios do programa, o valor integral tem que ser devolvido caso uma parte não seja finalizada.
“Parte do recurso está garantido em caixa, mas, quando assumimos em 2016, a obra já estava parada há no mínimo dois anos, em frente ao Sindicato das Indústrias Têxteis”, diz o prefeito. “Foi finalizado na altura do João XXIII, onde era mais fácil colocar galerias, e o problema grave ficou para nós”, completa.
De acordo com o prefeito, o projeto original teve que ser alterado. “O grave problema é que, na altura que a obra está, não dá queda, precisava estar mais baixa. Continuar essa obra com a abertura da avenida seria um desastre, poderíamos levar o bairro a um caos. Existem muitas casas e prédios antigos, então os engenheiros não autorizam a abertura de uma vala de seis metros, por isso inclusive que a obra não continuou na época”.
“Depois de muitos estudos e discussão com a Caixa Econômica, que é a financiadora, se buscou a forma de fazer em túnel liner, com uma menor queda, para dar vazão”, explica.
De acordo com o prefeito, a água que vem do bairro desemboca na vala antiga da Schlösser, próximo da Casas da Água, fazendo uma curva na altura da Uniasselvi. Ou seja, não vai na direção do Itajaí-Mirim. “Está pronto com galeria até a chegada ao sindicato, dali para frente vai seguir em túnel liner até a antiga Padaria Wegner e depois em galeria até a Sociedade Beneficente”, explica.
Vequi afirma que o projeto já está na Caixa Econômica, com custo de cerca de R$ 14 milhões. A empresa vencedora, após a licitação, deve ser conhecida entre março e abril. O prefeito não esconde a preocupação com possíveis transtornos no bairro, que é um dos mais movimentados do município.
“Vamos tentar não parar a rua, mas essa obra é difícil de ser executada. Deve durar mais de um ano, é uma obra lenta, passa também uma linha de gás, que é mais uma preocupação, e a questão do trânsito é o que mais preocupa”.
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