Obra do Instituto Federal Catarinense pode ser retomada ainda neste ano
Deve ser publicado nesta quinta, 26, edital para contratar empresa para finalizar a construção do campus de Brusque da instituição
Obra do Instituto Federal Catarinense pode ser retomada ainda neste ano
Deve ser publicado nesta quinta, 26, edital para contratar empresa para finalizar a construção do campus de Brusque da instituição
- 25/09/2014
- 10:21
O diretor do campus de Brusque do Instituto Federal Catarinense, Antônio Raitani Júnior, diz que irá “acender uma vela” em prece para que, desta vez, as obras da unidade saiam do lugar. Isso porque deve ser lançado nessa quinta, 25, no mais tardar sexta, o edital para retomada da construção do prédio, paralisada há dois anos.
As obras do campus de Brusque foram iniciadas em janeiro de 2012 e interrompidas dois meses depois. O contrato com a primeira empresa foi revogado e nova licitação foi aberta no começo de agosto deste ano, mas o Tribunal de Contas da União (TCU) mandou anular o processo.
Segundo o Departamento de Infraestrutura e Projetos (DAP) do IFC, o tribunal pediu a suspensão da licitação porque constatou problemas de ordem técnica no edital. Na época, o TCU não informou qual seria o problema. Segundo o diretor do IFC, o ponto contestado era mínimo: questões ligadas à ausência de projeto de implantação de para-raio na unidade.
Com a publicação do edital, a abertura dos envelopes com as propostas de preço das empresas deve ser realizada no dia 25 de novembro. Após isso, é autorizada a assinatura da ordem de serviço. Raitani estima que a obra possa começar, definitivamente, no início de dezembro de 2014. “Apesar da paralisação, estamos expandindo o ensino”, diz o diretor, “mas já estaria bem mais avançado se a obra estivesse pronta”. A estimativa de conclusão do prédio, se os prazos forem mantidos, é até o fim de 2016.
A obra, inicialmente, tinha custo estimado de R$ 8,7 milhões, mas foi interrompida quando a empresa responsável, a CRC Engenharia, pediu aditivo de R$ 1,3 milhão, que não foi aceito pelo IFC, originando uma disputa judicial e, consequentemente, a paralisação das obras.
Na época, O IFC não quis pagar o aditivo porque o pedido tinha como base a necessidade de estaquear as áreas chamadas de ‘piso morto’, que são áreas de convivência e pátios. Ocorre que o contrato previa estaqueamento apenas nos espaços com pavimentação, como prédios e salas de aula.
Para a nova licitação, contudo, o edital estipula o valor médio da obra em pouco mais de R$ 10 milhões; ou seja: teria de ser praticamente recomeçada do zero.
O campus
O modelo previsto para a unidade, que fica às margens do rio Itajaí-Mirim, próximo à ponte do bairro Jardim Maluche, contemplava a construção de 12 salas de aula, em mais de 5 mil metros de área construída. A capacidade de atendimento, em três turnos, seria de 1,2 mil alunos. O IFC continua funcionando, com aulas regulares em salas alugadas em escolas do município.