Bárbara Sales

Obra na rua Padre Antônio Eising deve ser retomada somente no próximo ano

Prefeitura de Brusque aguarda liberação total dos recursos por parte do governo do estado para finalizar os trabalhos

A Prefeitura de Brusque espera o pagamento total dos recursos do governo do estado para dar sequência à obra da rua Padre Antônio Eising, no bairro Azambuja. Atualmente, os trabalhos no local estão paralisados. A previsão é que a obra seja retomada no início do próximo ano.

O vice-prefeito Ari Vequi explica que o governo do estado se comprometeu em quitar em parcela única os R$ 700 mil que devem ser aplicados na obra. Desta forma, com a contrapartida do município, será possível tocar a obra até o final.

“Eles estão prometendo pagar até dezembro. A partir do momento que tivermos esse dinheiro, mais a nossa contrapartida, será possível fazer a obra até o final, sem mais interrupções”, afirma.

Vequi destaca que até o momento, para poder receber os recursos do governo, a prefeitura precisava comprovar o que foi feito na obra e prestar contas. O governo, então, liberava pouco a pouco o recurso, o que, segundo o vice-prefeito, acabava deixando a obra em um ritmo mais lento.

“Toda vez tinha que ir passar o chapéu pra pegar R$ 100 mil. Cada R$ 100 mil do estado, a prefeitura precisava colocar R$ 180 mil. Agora, se os R$ 700 mil faltantes forem liberados de uma só vez, ficará muito mais fácil. Teremos R$ 1,8 milhão com a nossa contrapartida para finalizar a obra”.

O vice-prefeito afirma que ainda falta em torno de 60% para concluir a obra no local, entretanto, ele garante que toda a parte de drenagem, que era o principal problema da rua, foi resolvida. “O que falta agora é o calçamento, tirar os paralelepípedos e fazer o asfalto e também as calçadas. A drenagem já foi resolvida totalmente”.

Obra longa

A obra de drenagem e pavimentação da rua Padre Antônio Eising começou no início de 2018. Desde então, a obra foi paralisada diversas vezes. Primeiro, devido a problemas com a empresa vencedora da licitação, a Múltiplos. Mais tarde, a empresa Pacopedra assumiu o trabalho, entretanto, necessita dos recursos do governo do estado para continuar a obra, desta forma, o trabalho no local foi paralisado e reiniciado diversas vezes.