Obra realizada na rua George Boettger terá desapropriação
De acordo com o secretário de Obras, projeto na rua George Boettger está sendo readequado para uma execução mais rápida
A obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na rua George Boettger, no bairro Santa Terezinha, deve ficar parada até que as revisões no projeto sejam concluídas. A primeira parte da obra, que tinha o objetivo de acabar com os alagamentos na rua George Boettger com a Santos Dumont foi concluída no fim do ano, e desde então, o trabalho no local está parado para adequações técnicas no projeto.
De acordo com o secretário de Obras, Gilmar Vilamoski, a obra está 55% concluída. “Estamos estudando uma outra alternativa do projeto que seja mais viável tecnicamente para que a obra seja executada de uma forma mais rápida”, diz.
Segundo ele, essa mudança de projetos implicará na alteração de traçado das obras, e com isso, a prefeitura terá de desapropriar um terreno. “Essa mudança fez com que a gente estudasse outras alternativas de traçado, e assim, temos três possibilidades e qualquer uma delas vai implicar em desapropriação. Não podemos dar mais detalhes sobre os terrenos, mas os três fazem parte do novo traçado”.
Vilamoski afirma que a alteração do projeto deve trazer mais custos à sequência da obra, no entanto, isso não é uma preocupação. “Temos que levar em consideração o tempo de execução e o custo, em determinados casos é viável pagar um pouco a mais por conta do prejuízo social que a demora da obra pode ter. Estamos fazendo o estudo econômico para se usar a melhor solução possível para o município”.
A definição de qual terreno será desapropriado deve acontecer no mês de fevereiro. “Definindo qual será o traçado, vamos alterar o projeto e só então a obra reinicia”, diz.
Moradores reivindicam calçadas
Os moradores da rua estão preocupados com a situação das calçadas no local, principalmente nas proximidades da Escola de Educação Básica Santa Terezinha. “Atualmente a rua está sem as calçadas e como a circulação de crianças e pais de alunos é muito grande aqui no local, estamos preocupados com isso, afinal, daqui a pouco iniciamos o ano letivo e ainda não tem nem faixa de pedestres”, destaca o morador Armando Teixeira.
De acordo com ele, as obras do PAC ajudaram toda a comunidade, principalmente nos dias de chuva, quando alagava toda a rua, no entanto, reivindicam a melhoria dos passeios e da sinalização. “A maioria das pessoas que passam por aqui tem que andar no meio da rua, tá impossível. À noite, sem a sinalização no meio-fio, por exemplo, o risco de atropelar alguém é muito maior. O que pedimos é uma providência, talvez uma sinalização provisória, ou que reconstruam pelo menos o trecho que já havia sido concluído”, reclama.
Porém, Vilamoski afirma que as calçadas e faixas de pedestres só poderão ser feitas depois que a obra for totalmente concluída. “Nas calçadas que foram danificadas, o conserto será feito após a conclusão de toda a obra. Não podemos fazer antes”.