Obras do Centro de Inovação em Brusque ainda não têm previsão de serem finalizadas

Presidente da Fapesc esteve na cidade para promover o Programa Nascer

Obras do Centro de Inovação em Brusque ainda não têm previsão de serem finalizadas

Presidente da Fapesc esteve na cidade para promover o Programa Nascer

Em visita a Brusque, o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), Fábio Zabot Holthausen, afirmou que ainda não existe previsão para a finalização das obras do Centro de Inovação. Ele participou de coletiva de imprensa na Unifebe nesta quinta-feira, 8.

A construção do prédio no bairro Limoeiro, que começou em 2017 e tinha previsão para ser finalizada em 2018, não foi concluída ainda porque o governo do estado rompeu o contrato com a Esphera Sul, empresa responsável pela obra.

A Esphera Sul havia paralisado os trabalhos em 2020 alegando dificuldades para continuar os trabalhos, mesmo com os pagamentos do governo do estado em dia.

A licitação para uma nova empresa assumir as obras, que já estão cerca de 80% concluídas, deve acontecer ainda esse ano, mas a inauguração do local não tem previsão.

“Existe um problema jurídico e aí escapa da gerência do comitê de implantação e do governo do estado. Mas a equipe da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), que faz a gestão disso, está empenhada em tentar solucionar isso o mais rápido possível em operação para receber mais recursos da Fapesc e atender a comunidade”, disse Holthausen.

“Equipe da SDE está empenhada em solucionar isso”, diz presidente da Fapesc | Foto: Bruno da Silva

Enquanto não tem um prédio, o Centro de Inovação de Brusque e região, o 408lab, realiza a maioria das suas atividades na Unifebe. Os trabalhos da equipe acontecem em paralelo e estão adiantados em diversas frentes.

O 408lab já tem um plano de ocupação e também de negócio prontos, assim como a identidade visual para quando o prédio for entregue.

“O Centro de Inovação funciona aqui dentro, não tem como pensar em inovação sem pensar em universidade. Ao longo desse período, sob coordenação do professor Günther (Lother Pertschy, presidente do comitê de implantação), tem acontecido e vai continuar até que a estrutura fique pronta. Não podemos deixar de abraçar as oportunidades por não ter um espaço específico”, destacou a reitora da Unifebe, Rosemari Glatz.

A reitora tratou sobre o assunto em visita nesta quarta-feira, 7, ao governador Carlos Moisés e ao secretário de Desenvolvimento, Luciano Buligon, em Florianópolis. “Cerca de 20% da obra ainda tem que ser feita. Mas vamos continuar inovando, não podemos ficar para trás. O governo do estado não vem medindo esforços e vem investindo para que isso aconteça”.

Em abril, Buligon esteve em Brusque visitando a obra e garantiu que a obra será retomada e deve ser concluída até o fim deste ano.

Programa Nascer

Holthausen cumpriu agenda em Brusque com a reitora Rosemari, conhecendo mais dos programas da Unifebe, conversando com gestores do comitê de implantação e conhecendo laboratórios e programas apoiados pela Fapesc na universidade. Ele ainda participou de reunião com a equipe do 408lab para saber dos projetos que estão em andamento.

Durante a coletiva, ele também destacou que as inscrições para o Programa Nascer de Pré-incubação de Ideias Inovadoras foram prorrogadas até o dia 20 de julho em todo o estado. Para os interessados em Brusque e região, o 408lab está auxiliando para a realização do cadastro na plataforma da Fapesc.

Para participar, basta ter mais de 18 anos e ser residente em Santa Catarina. Durante quase seis meses, os selecionados para participarem do programa terão atividades individuais e coletivas, com mentorias, workshops, seminários e lives.

“Queremos que as pessoas estejam mais preparadas para aproveitarem as oportunidades de mercado e de fomento. Não temos o objetivo de que as pessoas criem uma empresa, mas, nas primeiras duas turmas, 88 CNPJs foram criados a partir do programa, foi uma surpresa muito positiva. O objetivo é capacitar, e as pessoas se sentiram preparadas para enfrentar o mercado”, contou Holthausen.

Ele declarou que, para participar, não é necessário ter uma ideia finalizada. “O pessoal não tem a obrigação de ter uma proposta totalmente completa, e os centros de inovação estão disponíveis para ajudar. O que precisamos é saber se a pessoa ou o grupo têm noção do produto, do público-alvo e coerência, não precisa de um compromisso de ter a versão final”.


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