Obras em Botuverá devem terminar até março

Casan está trocando a tubulação para ampliar fornecimento; melhorias contemplam novo reservatório e revitalização da estação de tratamento

Obras em Botuverá devem terminar até março

Casan está trocando a tubulação para ampliar fornecimento; melhorias contemplam novo reservatório e revitalização da estação de tratamento

A Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) planeja terminar a substituição da rede água de Botuverá até o meio de março. A previsão é do gestor do contrato da obra da estatal no município, Pedro Joel Horstmann. Na semana passada, os operários fizeram as ligações entre os canos novos que saem do poço de captação e a estação de tratamento.

Horstmann afirma que a obra de revitalização está sendo realizada em etapas para não prejudicar o abastecimento à população. O investimento de R$ 259,7 mil, todo custeado com recursos próprios da Casan, prevê a substituição das redes de água bruta e a de água tratada.

De acordo com a assessoria de imprensa da Casan, para a condução da água bruta estão sendo colocados 500m de canos de 90mm desde o poço de captação até a estação. Eles substituirão a tubulação antiga de 63mm, o que, explica Horstmann, garantirá o aumento da quantidade de água fornecida em Botuverá. Para a água tratada estão sendo colocados 900m de canos de 90mm, o anterior era tinha a espessura de 50mm. “O aumento é de 20% a mais de água”, diz.

Segundo a Casan, as intervenções também incluem a limpeza a revitalização da Estação de Tratamento de Água (ETA) e a construção de um novo reservatório de 20 mil m³. Atualmente, a Casan possui um reservatório de 50 mil m³ e dois de 20 mil m³.

O prefeito de Botuverá, José Luiz Colombi, o Nene, diz que aprova as mudanças que estão sendo realizadas em Botuverá. No ano passado, ele e o prefeito de Guabiruba, Matias Kohler, reclamaram dos serviços de água e esgoto fornecidos pela Casan. Após uma série de solicitações sem atendimento, Nene cogitou, inclusive, municipalizar o serviço de tratamento de água e esgoto.

Moradores das duas cidades reclamaram da falta d’água e da qualidade. Como o jornal Município Dia a Dia no dia 18 de agosto do ano passado, o líquido que saia das torneiras era escuro, mas, mesmo assim, a Casan sustenta que era potável. Além do aumento da vazão de água, Horstamnn afirma que ao fim das obras também haverá melhora na qualidade da água.

“Já há melhora na pressão da água e no abastecimento no município”, aprova Nene. Ele diz que as obras são importantes, contudo, afirma que é preciso monitorar sempre este tipo de serviço.

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