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Observatório Social incentiva ações de educação fiscal entre crianças de Brusque

Projeto piloto ocorreu na escola de educação infantil do Sesi

Crianças com até cinco anos participaram do projeto piloto do programa Pequeno Cidadão, idealizado pelo Observatório Social de Brusque. A iniciativa ocorreu na escola de educação infantil do Sesi e reuniu cerca de 23 alunos, em novembro.

Durante a atividade, eles recebem noções sobre a arrecadação tributária, fiscalização e cuidado com itens públicos. “Decidimos elaborar um programa voltado para a educação infantil, já que nossas crianças serão nossos futuros consumidores, eleitores e cidadãos ainda mais atuantes quando adultos”, explica a consultora de Educação Fiscal da entidade, Priscila dos Santos Petermann.

Na avaliação dela, temas ligados à educação fiscal e à cidadania estão entre os desafios da educação atualmente.

Com a medida, a coordenadora acredita ser possível melhorar a compreensão dos alunos quanto à origem dos impostos incidentes sobre o dinheiro de suas famílias. Outro benefício indicado por ela é de valorização dos locais públicos, com o incentivo à preservação de brinquedos, plantas e infraestrutura de parques e praças.

Foco no futuro
Para Priscila, a experiência foi valiosa para o grupo, por aproximar as crianças de experiências do dia a dia fiscal. Durante a ação, as experiências deles simularam o uso de serviços como supermercados e farmácias. Brincadeiras como o Mercadinho do Observatório Social e o Passa ou Repassa abordaram o tema de forma lúdica.

Os exemplos fornecidos pelos estudantes foram organizados para servirem de base para explicar a arrecadação de tributos, como é custeada a operação de serviços básicos e o controle necessário para estes serviços.

A inspiração para o programa veio de iniciativa semelhante de Blumenau. Na cidade foi possível conhecer trabalhos de educação fiscal desenvolvidos na rede municipal. Desde julho, era debatido como fazer uma adaptação em Brusque.

Segundo o diretor-executivo do Observatório de Brusque, Evandro Gevaerd, a estimativa é viabilizar o programa em 40% das escolas infantis da cidade. A entidade já mantinha o Observatório Social Mirim, voltado para uma faixa etária diferente.