Oficinas chegam ao fim com sugestões da comunidade para o Plano de Mobilidade de Brusque

Agora, comissão técnica irá elencar metas e cenários para nova discussão com a população

Oficinas chegam ao fim com sugestões da comunidade para o Plano de Mobilidade de Brusque

Agora, comissão técnica irá elencar metas e cenários para nova discussão com a população

Foi realizada na quarta-feira, 24, a última Oficina Comunitária para o desenvolvimento do Plano de Mobilidade de Brusque. Ao total, foram realizadas dez oficinas por iniciativa da Unifebe, que contemplaram todos os bairros do município.

O encontro final aconteceu na Associação Empresarial de Brusque (Acibr) e reuniu também representantes da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e da Associação das Micro e Pequenas Empresas de Brusque (Ampebr).

De acordo com a professora do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unifebe e coordenadora das oficinas, Patrícia Kuwer, ao longo de quase três meses os encontros discutiram vários aspectos sobre a mobilidade do município e as possibilidades para o futuro.

Segundo a coordenadora, quatro pontos foram os mais levantados pelos participantes durante as oficinas: o incentivo ao transporte público, construção de mais ciclovias, melhorias e manutenção das calçadas e melhoria da gestão e dos recursos para a mobilidade por parte do poder público. “Esses, sem dúvida, foram os aspectos levantados na maioria das oficinas”, diz.

Patrícia diz que na última oficina os representantes das entidades também discutiram a retomada do projeto de construção do anel viário, a substituição de lombadas físicas por lombadas eletrônicas, além do prolongamento da avenida Beira Rio do bairro Limoeiro até Dom Joaquim.

Com todas as informações reunidas durante as oficinas, a equipe técnica vai iniciar a construção da próxima etapa, que visa a elaboração de metas e cenários e as diretrizes propostas para contemplar os anseios da comunidade.

“Essas metas e possíveis obras serão todas analisadas uma a uma, assim teremos condições de dizer o que vai ser mais eficiente e qual seria a melhor forma de se implantar essas ideias”, diz.

Patrícia destaca que tudo voltará a ser discutido em audiências públicas. Serão três, a primeira já marcada para o dia 6 de junho, no auditório do bloco C da Unifebe, onde será apresentado o relatório da etapa de diagnóstico, ou seja, das oficinas.

Posteriormente, haverá uma nova audiência apresentando as propostas para o plano de mobilidade da cidade, e depois o encontro final, na Câmara de Vereadores, para a discussão do plano em si, que precisa ser aprovado pelos vereadores.

“Percebemos que a população está consciente sobre as dificuldades de deslocamentos que enfrentam todos os dias, sobre o número excessivo de carros, que já não comporta mais. Aos poucos estão criando consciência sobre essas dificuldades e falta de investimento em outros tipos de transporte”.

A coordenadora diz que a participação da comunidade nas oficinas foi abaixo do que o esperado, entretanto, o material produzido em cada oficina foi de qualidade e auxiliará muito no desenvolvimento do plano.

Patrícia também destaca a participação do Distrito de Karlsruhe, na Alemanha, na elaboração do projeto, através do suporte técnico e consultoria do doutor em Engenharia de Tráfego, o alemão Christoph Hupfer. Além disso, a parceria contemplou a aquisição de um software de simulação computacional, muito mais efetivo do que estudos teóricos.

“Com o fim das oficinas encerram também as coletas de dados. É isso que gera número e conteúdo para ser inserido no software. O resultado é a situação real da mobilidade urbana da cidade, além da projeção para o futuro”, observa.

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