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Onde estão e como atendem as instituições cuidadoras de idosos em Brusque

Cerca de 20 pessoas têm despesas de asilo pagas pela Prefeitura de Brusque

Dezesseis idosos moram em casas de repouso, com o pagamento das despesas feito pela Secretaria de Assistência Social de Brusque. Atualmente, o governo mantém convênio com a Casa de Assistência Dilony e o Lar de Idosos Vó Adele, em Brusque, e com o Asilo Dom Bosco, em Itajaí.

De acordo com o secretário de Assistência Social, Deivis da Silva, 14 estão acolhidos na Casa Dilony, um no Lar Vó Adele e outro no Asilo Dom Bosco. O acolhimento desses idosos é feito por meio de uma parceria entre a pasta e o Ministério Público.

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“Geralmente os idosos vêm de famílias com situação financeira complicada, que não podem arcar com o pagamento dos asilos e nem cuidar. Outros não tem nenhum parente próximo, por isso é aberto um procedimento junto ao Ministério Público”, explica.

Quando chega a solicitação de vaga, a Assistência Social faz um estudo prévio e o acompanhamento da situação do idoso por meio do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas).

“As assistentes sociais vão averiguando o caso pra ver se aquela pessoa não tem mais ninguém com possibilidade de cuidar. É um trabalho de longo prazo, tem uma certa tramitação até que se chegue a uma conclusão”, diz.

Como o município não conta com um local próprio para prestar este atendimento, mantém convênios com as instituições privadas. Silva afirma que o valor pago depende do grau de acolhimento de cada um, ou seja, se é um idoso totalmente dependente, o valor é diferente de um que ainda é consegue realizar suas atividades. O pagamento é feito mensalmente. Segundo o secretário, a solicitação de auxílio para a prefeitura não chega a ser uma situação comum.

“Não existe nenhuma demanda reprimida, estamos conseguindo atender. É uma necessidade e não temos deixado de atender nenhuma família, sempre atuando em parceria com o Ministério Público”, diz.

Além dos 16 idosos acolhidos nos asilos, outras 17 pessoas estão abrigadas na Casa de Assistência Cagerê, e Brusque, com o auxílio da prefeitura. A instituição atende pessoas com deficiência física e/ou intelectual associado ou não a transtornos mentais, que tenham entre 18 e 59 anos.

Atendimento particular
Brusque conta com três instituições especializadas em abrigar idosos. As três casas de repouso são particulares e, juntas, têm capacidade para acomodar 124 pessoas a partir de 60 anos.

Os valores variam muito, principalmente, conforme o grau de dependência e necessidade do idoso que será abrigado. Todas as instituições contam com uma equipe multidisciplinar e oferecem assistência médica e os cuidados necessários para que os moradores vivam com saúde e qualidade.

No Lar de Idosos Vó Adele, no Jardim Maluche, a capacidade é para 20 idosos. A casa não informou o número de moradores no momento, entretanto, informa que ainda há vagas disponíveis.

A maioria dos moradores são de Brusque, e no momento, o lar tem também idosos de Balneário Camboriú. O trâmite para que a família possa abrigar o idoso é relativamente rápido. “Geralmente as famílias vem visitar a casa, conhecem toda a estrutura e o que oferecemos e o idoso já pode ficar morando”, diz o coordenador do lar, Ramires Farias.

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Na Casa de Assistência Dilony, no Centro 2, são 44 vagas e, atualmente, há 42 moradores. Desses, 14 foram encaminhados pela prefeitura. No local, a maioria dos idosos são de outros municípios, como Balneário Camboriú e Blumenau, por exemplo. “A maioria são pessoas que têm família, mas que trabalham e não conseguem prestar o atendimento e dar a atenção que eles precisam”, destaca o auxiliar administrativo, Gustavo de Almeida.

O procedimento para receber um novo morador também é bastante simples e rápido. A família faz a visita, assina a documentação e logo pode encaminhar o idoso para o lar.

Já o Lar dos Idosos Lions Clube, no Cedrinho, tem capacidade para 60 idosos e hoje abriga 58. A instituição tem vagas disponíveis dependendo do tipo de hospedagem pretendida, se quarto duplo ou individual. Atualmente, o lar não recebe nenhuma subvenção ou ajuda de órgãos públicos.