Operadora de telefonia inicia testes de 5G em Brusque; instalação de estações deve acontecer até 2027
Cenário em Guabiruba e Botuverá é parecido
Cenário em Guabiruba e Botuverá é parecido
Enquanto o país avança rumo à era do 5G, Brusque segue aguardando pela chegada da tecnologia. No entanto, a espera dever longa para os moradores e empresas locais.
A situação atual revela um cenário de expectativa e incerteza. A Vivo, uma das líderes do mercado de telecomunicações no Brasil, não apenas carece de cobertura 5G na cidade, mas também não realizou testes prévios para preparar o terreno para sua implementação.
A mesma situação é observada na Claro, outra gigante do setor, que permanece distante da possibilidade de oferecer a tecnologia na região. Para ter acesso as informações, o jornal O Município entrou em contato com as lojas de cada operadora, localizadas no Centro da cidade.
Diferente das concorrentes, a Tim deu os primeiros passos rumo ao 5G em Brusque. Segundo uma colaboradora, no dia 19 de abril, a operadora deu início aos testes, sinalizando uma possível chegada em um futuro próximo.
No entanto, os relatos iniciais apontam para uma cobertura limitada e uma estabilidade oscilante, especialmente nas áreas centrais da cidade.
“Ela ainda oscila muito. Temos clientes que em áreas do Centro já estão pegando, mas depois ela desaparece e volta para o 4G. É normal dos testes”, disse a colaboradora.
Vale dizer que no site de cada operadora há uma aba de ‘mapa de cobertura’. Clicando nela, o município de Brusque aparece como um dos municípios que não possui cobertura 5G.
De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), tanto a Tim quanto a Claro participaram do Edital 5G que ocorreu em 2021 e, na ocasião, estabeleceram um compromisso com o município de Brusque.
Ambas precisam, até o ano de 2027, ofertar o Serviço Móvel Pessoal (SMP), que é o serviço de telecomunicações prestado em regime privado, sem obrigações de universalização e continuidade.
Ou seja, em até três anos, as duas operadoras precisam instalar estações de rádio base que permitam a cobertura igual ou superior ao 5G no município.
Em Botuverá, a tabela da Anatel indica que o consórcio 5G Sul, que engloba a Copel e a Unifique, precisa ofertar a tecnologia na cidade até 2029, realizando a instalação de estações de rádio base. Já em Guabiruba, a situação é a mesma que em Botuverá. A Vivo não é citada em nenhuma das tabelas.
Além de maior velocidade, o 5G reduz o tempo entre o estímulo e a resposta da rede de telecomunicações, aumenta a capacidade de dispositivos conectados ao mesmo tempo em uma determinada área e reduz o consumo de energia, com consequente aumento da sustentabilidade.
Vidas salvas e perdidas: enfermeira do Samu relata momentos difíceis na pandemia de Covid-19: