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Bastidores da política e do Judiciário, opiniões sobre os acontecimentos da cidade e vigilância à aplicação do dinheiro público

OPINIÃO: O futebol está levando nosso nome para todo o Brasil

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OPINIÃO: O futebol está levando nosso nome para todo o Brasil

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Editorial: De BruXque a BruSque

Cada cidade tem suas peculiaridades, sua cultura. Tem nuances únicas que fazem parte de sua identidade, de seu jeito de ser. Nossa cidade não é diferente e uma de nossas características marcantes é a pronúncia do próprio nome.

Quem é daqui já fala Bruxque, com x, assim como falavam seus antepassados. Talvez dessa ancestralidade podemos especular que o x desta questão pode ter vindo do alemão, que foi um dos idiomas falados pelos imigrantes.

Esta tese se baseia no fato que no alemão muitas palavras que são escritas com “S” têm som de “X”, como spaetzler, schutzenfest, sprachen, spaeter, sport e talvez foi mais fácil adotar este formato para esta nova palavra que designava o “s” de Brusque. 

Esta sonoridade veio mudando com o tempo, com a vinda de migrantes que leem e pronunciam o “s” tal qual ele se apresenta. Assim vai surgindo uma diferença de pronúncia entre aqueles que falam BruXque e os que falam BruSque

Esta curiosa variação também está se transportando para o esporte, com a presença do nosso time na disputa da Série B. Alguns apresentadores como a Renata Silveira do Sportv/Premiere e Frank Souza da rádio Super Marajoara falam BruSHque, talvez por terem seus sotaques e ficarem mais confortáveis falando assim. 

O futebol está levando nosso nome para todo Brasil, e em todos os lugares fizemos jogadores, torcedores e apresentadores conhecerem nosso nome

Outros, como Júlio Oliveira e Rhoodes Lima, ambos do do Sportv/Premiere, preferem o “S”. O sotaque carioca carrega ainda mais quando fala “Brúishqui”. Assim é possível na mesma transmissão de jogo se ouvir formas diferentes ao pronunciar o nome do time. 

Até em nosso programa “O Município Esporte Clube”, que apresentamos toda segunda feira, podemos ver o convidado Alain Rezini, que é brusquense, puxando mais para “x” enquanto o apresentador João Vitor Roberge, que é natural de São José, vai mais para o “s”. Ambos têm a mesma paixão pelo time, mas usam sonoridades diferentes para expressá-lo. 

Mas nem para eles nem para nós isso faz diferença. O importante é que o futebol está levando nosso nome para todo Brasil. Este ano já fomos para Londrina, Florianópolis, Salvador, Campinas, Rio de Janeiro, Belém e Goiânia. E em todos estes lugares fizemos jogadores, torcedores e apresentadores conhecerem nosso nome.

O Brusque vem fazendo um ótimo campeonato e ainda tem na agenda muitas cidades para visitar. Em cada uma delas, independente de vencer ou perder, o time é um de nossos maiores embaixadores. Com ele o Brasil vai conhecendo e aprendendo a falar Brusque.

E a cada rodada, independente da pronuncia com S, SH ou X, o importante é que nosso nome e presença estão construindo mais uma bonita história, com sonoridades diferentes, mas com um respeito e orgulho em comum pela cidade e pelo futebol.

 

 

 

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