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Organização busca maior competitividade para Jogos Comunitários de Guabiruba

Modalidades passaram por mudanças para equilibrar disputa na edição deste ano

A 21ª edição dos Jogos Comunitários de Guabiruba terá sua solenidade de abertura no
próximo dia 25. Ela ocorre às 8h30, na Associação do Sindicato dos Metalúrgicos
do município. No entanto, as competições já começaram nas modalidades tênis e futevôlei
no último domingo, 11. Ao todo, serão disputadas 40 modalidades em 80 dias de
provas.

Segundo a secretária de Esportes, Lazer e Assuntos para a Juventude, Marcia Watanabe, cerca de 2 mil atletas amadores devem participar desta edição. Neste ano, algumas modalidades, como o futebol, vôlei, karatê e a bocha passam por mudanças. De acordo com ela, as alterações devem equilibrar as disputas, além de dar mais dinâmica ao calendário.

Nesta edição, o futebol suíço foi substituído pelo futebol sete, com idade limite de
40 anos e disputado em campo sintético. No futsal, a categoria Sub-40 e a Sub-14 foram extintas. Este último, sendo substituído pelo Sub-18.

O karatê masculino e feminino será disputado nas modalidades Katá e Shiai-Kumitê, com
idades entre nove e dez anos. Até o ano passado a disputa era livre. Já os
atletas do vôlei tiveram a saída do 4×4. Com isso, as provas são disputadas
somente por duplas.

Demanda dos bairros
Segundo a secretária, as alterações foram debatidas e aprovadas pelos coordenadores dos bairros. Com o número maior de categorias, além de sofrerem com o desgaste excessivo, eles alegavam ter custos mais altos para as disputas.

A preparação para o evento vem desde o ano passado. Marcia destaca a identificação gerada entre atletas e seus bairros durante as disputas. A característica não se repete em outras disputas desenvolvidas no município. “É algo esperado por todos. A adrenalina é muito grande e cada um quer defender o local onde mora”.

Olho na taça
Vice-campeão no último ano, o bairro Imigrante ainda busca seu primeiro título dos Jogos Comunitários. O maior campeão é o bairro São Pedro, com nove títulos. Ele é seguido dos bairros Aymoré, com cinco e Lageado Baixo, com quatro.

Com as mudanças promovidas neste ano, o coordenador do bairro Imigrante, Márcio Pereira, acredita em uma disputa mais apertada e maior competitividade para os bairros considerados menores. “Depende muito dos confrontos, mas para os bairros menores era difícil montar equipes com grande números de atletas”.

O coordenador destaca a melhora da pontuação do bairro no último ano. De acordo com ele, para esta edição, o grupo deve trabalhar na tentativa de melhorar as pontuações das disputas femininas.

Múltiplas funções
Aos 44 anos, Pereira participa dos Jogos Comunitários desde os 23. Além de coordenar as equipes, ele é atleta em diferentes modalidades. Mila, dominó, tiro e handebol são as mais habituais. Além delas, colaborou com o grupo na canastra, basquete, atletismo e vôlei na última edição.

A demanda por múltiplas funções, segundo ele, é comum em bairros com uma população menor. Ex-integrante de uma associação esportiva no bairro, ele se classifica um incentivador do esporte.

Entre todas as categorias, Pereira se destaca nas disputas de handebol. A modalidade é disputada desde a 3ª edição dos Jogos Comunitários e,o coordenador disputou todas as campanhas.

O gosto pelo esporte não é exclusividade do coordenador, mas se estende para a família. Da equipe habitual formada no bairro, quatro integrantes são irmãos dele e três são sobrinhos. Os outros três membros são amigos do grupo.