Os desafios de Brusque nos ‘Joguinhos Vorazes’
Coluna comenta as dificuldades da delegação em Caçador e o brilhantismo da neotrentina Rosamaria
Os Joguinhos Abertos de Santa Catarina viraram grande desafio para Brusque e suas equipes. Com orçamento enxuto, maus resultados nas etapas regionais e até desistência de participação, a competição que teve início no último fim de semana terá muitos atletas representando o município no sacrifício.
O número de equipes participantes reduziu em comparação com 2016, e medalhas só surgirão se os competidores superarem todas as limitações. As notícias ruins começaram antes mesmo da etapa estadual, em Caçador. Nenhuma das cinco equipes participantes da etapa regional conseguiu avançar e seguir representando o município. Basquete masculino, futsal feminino, futsal masculino, voleibol masculino e voleibol feminino ficaram no caminho.
Não bastasse isso, algumas participações tradicionais de Brusque não existirão nessa edição. O município não terá representação no atletismo masculino, reflexo do fim da Associação dos Pais e Amigos do Atletismo de Brusque (Apaab); no tênis feminino, embora conte com pelo menos duas grandes tenistas; e xadrez, que desistiu da participação de última hora. Soma-se também a falta de equipes de base no handebol, que teve um passado de glórias na cidade.
Com todos estes empecilhos, resta-nos torcer para que aqueles que estão lá vestindo a camisa do município conquistem bons resultados ou, pelo menos, adquiram experiência. Eles são o futuro das modalidades, e se não forem estimulados a desenvolver as práticas esportivas, os anos que seguirão serão ainda mais nefastos para o esporte brusquense.
Rosamaria chamando a responsabilidade
A neotrentina Rosamaria Montibeller teve novo papel de destaque e protagonismo no Grand Prix de voleibol feminino. Fruto do projeto vencedor do município a qual é natural, ela teve participação crucial, embora tenha começado mal na partida. Na reta final mostrou porque está na seleção principal, sendo que foi responsável pela recepção no ponto que fechou a partida à favor do Brasil, agora na fase final da competição internacional.
Tudo parado no Amador de Brusque
Por enquanto, a bola não está rolando no Campeonato Municipal de Futebol Amador de Brusque, por um motivo extracampo. A Abresc entrou com recurso contra o Paysandú, alegando que um atleta não é natural do município, e sim de Tijucas. O regulamento especifica que os atletas precisam ter moradia comprovada em Brusque. Caso perca, o alviverde cai das semifinais e o time do bairro Águas Claras acessa a fase.
Críticas à corrida
Louvável a iniciativa dos organizadores da 1ª edição da Corrida de Guabiruba. Mas, como todo início de projeto, houve críticas por parte dos competidores – que espero que sejam construtivas. A mais importante foi na questão da segurança. Alguns carros ignoraram as barreiras e, por vezes, corredores precisaram ‘dar licença’ a um automóvel. Além disso, não havia marcas de quilometragem na estrada. Por fim, a prova de 10 km tinha, na verdade, 9,5 km, e a de 5 km tinha por volta de 5,2 km.
Elogios à corrida
Mas nem tudo foi mau visto pelos participantes. A hidratação e a alimentação pós prova foram elogiados. Além disso, ser pioneiro e dar a cara a tapa para realizar um evento que contou com centenas de participantes é, por si só, motivo de aplausos aos organizadores.
A AD Brusque conquistou um grande resultado no último fim de semana levantando a taça da Copa Santa Catarina de Basquete. Mas a história de Brusque com a modalidade vem de muitos anos. Os cestinhas da cidade já são formados há muito tempo, como revela a foto de 10 anos atrás. Na ocasião, a equipe SEB / Cônsul foi vice-campeã de um quadrangular Infanto-Juvenil. À esquerda está o técnico George Salles, que por muitos anos comandou a equipe adulta da AD Brusque, mas agora trabalha com o elenco de Joinville.