Os motivos da eliminação do Brusque no Brasileiro Série D
Engana-se quem pensa que foram as duas defesas do goleiro Belliato na cobrança de pênaltis contra o Tubarão as únicas culpadas pela eliminação do Bruscão. Diversos fatores foram determinantes para que, pelo terceiro ano consecutivo, o quadricolor fosse eliminado na segunda fase do Campeonato Brasileiro Série D.
O primeiro motivo foi a montagem desastrosa do elenco do Campeonato Catarinense e o gasto excessivo com uma campanha pífia, que acabou respingando na Série D. Com isso os recursos para as contratações foram reduzidos – mesmo assim, o time formado para o campeonato nacional foi superior ao do estadual – e o desmonte precisou fazer com que os treinamentos começassem quase do zero.
A segunda razão da eliminação foi a falta de foco em terminar a fase de grupos como líder. O quadricolor estava com a faca e o queijo na mão, bastava vencer o fraquíssimo Prudentópolis e depois, em casa, derrotar o São José. Foi exatamente o contrário: duas derrotas. Resultado disso foi, novamente, decisão fora de casa na segunda fase e eliminação.
Terceiro foi o insucesso de alguns jogadores que retornaram ao clube sem apresentar o futebol pelo qual foram conhecidos, casos do meia Eliomar, escondido em quase todo o campeonato, e do volante Valkenedy, desatento nas duas partidas da segunda fase.
Mesmo com todos estes problemas, o Brusque nunca esteve tão perto da classificação. Agora, contudo, junta os cacos e pensa no futuro. Logo virá a Copa Santa Catarina, e o foco será total na luta por uma vaga na Copa do Brasil.
Saudades de Teixeirinha
Não posso deixar de registrar a despedida a Teixeirinha, considerado o melhor jogador de futebol nascido em Santa Catarina de todos os tempos. Marcou história e conquistou títulos no Carlos Renaux, de modo que era respeitado tanto por tricolores quanto por paysanduanos. Teve um momento brilhante e uma atuação de gala no famoso 5 a 5 contra o Botafogo, em amistoso no ano de 1958.
Magno fidalgo
Após a eliminação do Brusque para o Tubarão, o atacante Magno Alves foi até o vestiário do quadricolor. Lá ele parabenizou os atletas adversários pela boa partida. Mostrou o porquê de ser ídolo de tantos diferentes clubes, com atitudes nobres dentro e fora de campo.
O que esperar da Copa?
Mais uma Copa do Mundo se aproxima, precisamente a vigésima primeira. Pela sua tradição e os resultados desde que o técnico Tite assumiu, o Brasil é apontado como um dos favoritos. Para quem não acha que camisa ganha títulos, atemo-nos aos números: desde que o comandante chegou na seleção, foram 21 jogos, 17 vitórias, três empates e apenas uma derrota em um amistoso contra a Argentina. O aproveitamento é de 85,8%.
Aponta-se também a Espanha como a principal de todas as seleções em termos de expectativa de título. No patamar abaixo das favoritas estão a atual campeã, Alemanha, e a França. Tudo isso baseado nos últimos desempenhos em amistosos e fases eliminatórias.
Mas mais importante que isso será, com certeza, a exploração midiática de um dos países mais fabulosos e ao mesmo tempo diferentes da nossa realidade. Como sempre faz, a Copa trará mais do que o futebol, apresentando cultura e modo de vida da Rússia, além de histórias de superação e lances que com certeza marcarão mais uma edição do campeonato que é o xodó dos brasileiros.
40 anos de história
Em 1978, há 40 anos, a extinta Associação Atlética Anita Garibaldi recebia mais uma decisão de seu campeonato interno, e o registro da sessão Memória do Esporte traz o time finalista. Em pé estão: José Augusto Munch, Gilson Vinotti, Merinho, Pirica, Gilberto e Urbano Kistenmacher; agachados: Ivo Willrich, Ciro Francisco Imhof, Guilherme, Aderbal Visconti e Artur Kistenmacher Neto.