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Os pássaros de Dirceu e Maria

Confira no Anônimos desta quarta-feira, 12 de setembro, a história do casal que há 15 anos alimenta pássaros no jardim de casa

Dirceu e Maria se conheceram em uma tarde dançante, lá para os lados da Claraíba. Ela, natural de Apiúna, morando desde menina na cidade vizinha á Brusque. Ele, ‘daqueles brasileiros ruim’, nascido e criado no Santa Luzia. Do casamento até hoje, passaram 39 anos. 
Vieram as duas filhas: Ilana, casa e que deu dois netos. E Joice, casamento marcado para sábado agora. Seu Dirceu, diz até que o tratador com as duas banheirinhas feitas de pratos de plásticos adaptados, não é tão grande para ser notícia no jornal. Novidade mesmo é o casamento da caçula, que faz o pai se abrir em sorriso.
E as aves não são a única distração do casal. Também gostam de pescar. No começo, quem ia pescar com os amigos, eram Dirceu. Sempre convidava Maria, que negava. Era muito trabalho: se durante a semana era na fábrica, ficava a casa para os finais de semana. 
Mas chegou um dia em que dona Maria aceitou o convite do marido. E foram pescar nas praias: na ilha de Porto Belo, dos Macucos, e onde desse. Há mais ou menos 15 dias, foram para uma prainha mais perto, Santa Luzia de Tijucas. Lá, o carro chegava pertinho do mar, menos chão para andar facilita a vida de seu Dirceu.
– Onde o Fusquinha passa, a gente vai.  
Porque para ser feliz e voar às vezes não é precisa ter asas. 
**Leia a história inteira na edição de quarta-feira, 12 de setembro.