Outubro Rosa: “Não foi fácil, perdi o chão”
Nome: Valéria da Veiga Idade: 73 anos Bairro: Limoeiro Ocupação: Aposentada Em meados de 2018, Valéria fez uma mamografia preventiva. Ela não imaginava que o câncer iria aparecer no resultado. “Não foi fácil, perdi o chão”, conta. Valéria começou a fazer o tratamento rapidamente, após ser encaminhada para Blumenau. Era fim de dezembro quando tirou […]
Nome: Valéria da Veiga
Idade: 73 anos
Bairro: Limoeiro
Ocupação: Aposentada
Em meados de 2018, Valéria fez uma mamografia preventiva. Ela não imaginava que o câncer iria aparecer no resultado. “Não foi fácil, perdi o chão”, conta. Valéria começou a fazer o tratamento rapidamente, após ser encaminhada para Blumenau. Era fim de dezembro quando tirou um quadrante do seio.
Entre 2018 e 2019, fez quatro sessões de quimioterapia. Nesse meio tempo, foi encaminhada para a Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brusque. “A quimioterapia deu várias reações, bem violentas. Tive que ficar internada porque fiquei ruim e tive que fazer uma tomografia. Aí, foi revelado que tinha outro tumor no ovário”, diz.
Agora, Valéria acompanha este caso. Com um histórico de 18 cirurgias ao longo da vida, acredita que não vá precisar operar, pois seria um procedimento de risco para ela. Além disso, de forma otimista, ela acredita que ficará bem, pois sempre conseguiu superar os desafios nos altos e baixos da vida.
“O que é mais uma vez?” pergunta, no meio de uma risada. “Muita luta. A minha sorte é o pessoal daqui (Rede Feminina) que me dá muito apoio”. Valéria também recorda dos momentos difíceis, mas não se deixa abalar. “Tem dias que tenho uma queda, mas em outros eu estou bem, vai dar tudo certo”, finaliza.