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Outubro Rosa: “Aprendi muitas coisas, como a dar mais valor para mim”

Nome: Zélia Aparecida Ribeiro de Moraes Idade: 50 anos Bairro: Limoeiro Ocupação: Do lar Zélia conta que, por ter um problema nos nervos, era normal surgirem pequenos nódulos pelo corpo dela, que, com o tempo, naturalmente desapareciam. Entretanto, um deles, na mama esquerda, persistiu. Era 2016, ela procurou a Rede Feminina, que logo a transferiu ao […]

Nome: Zélia Aparecida Ribeiro de Moraes
Idade: 50 anos
Bairro: Limoeiro
Ocupação: Do lar

Zélia conta que, por ter um problema nos nervos, era normal surgirem pequenos nódulos pelo corpo dela, que, com o tempo, naturalmente desapareciam. Entretanto, um deles, na mama esquerda, persistiu.

Era 2016, ela procurou a Rede Feminina, que logo a transferiu ao de posto de saúde, de lá foi encaminhada para a biópsia. O resultado apontou câncer de mama, o nódulo estava grande e ela precisava começar o tratamento com urgência.

“Passou um monte de coisas na minha cabeça, fiquei nervosa, chorei um monte, mas tem pessoas boas que conversam com a gente. Ergui a cabeça e enfrentei, comecei as quimioterapias”, conta.

O tratamento trouxe mudanças na aparência. “Perdi os cabelos. Eu me desesperei um pouco, mas depois vi que tem outros sofrendo a mesma coisa. Não me senti sozinha”, relata.

Zélia retirou a mama esquerda. Tudo ocorreu bem. Porém, ela fez exames e descobriu outro nódulo na da direita, só que benigno, que não causaria problemas.

Hoje, ela toma medicamento, tratamento que demorará dois anos para terminar. Acompanha o nódulo novo e continua cuidando da saúde. Ela conseguiu forças para criar três netos, de um total de 12.

“Aprendi muitas coisas, como a dar mais valor para mim, não somente aos bens materiais. Aproveitar a vida. Foi terrível, mas passou. Para quem passa por isso, eu digo que não se apavore, tenha fé, vai dar certo”, finaliza.