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Outubro Rosa: conheça a história de Marli Teresinha Pereira

Marli Teresinha Pereira Idade: 74 anos Bairro: Santa Terezinha Profissão: Aposentada O câncer de mama chegou à vida de Marli Teresinha Pereira em 1971. Ela percebeu algo estranho ao amamentar o filho, que tinha apenas nove meses. “Senti umas cinco bolinhas, que com o tempo se tornaram uma só, viraram uma pedra.” Na época, com apenas 26 anos, […]

Marli Teresinha Pereira

Idade: 74 anos
Bairro: Santa Terezinha
Profissão: Aposentada

O câncer de mama chegou à vida de Marli Teresinha Pereira em 1971. Ela percebeu algo estranho ao amamentar o filho, que tinha apenas nove meses. “Senti umas cinco bolinhas, que com o tempo se tornaram uma só, viraram uma pedra.”

Na época, com apenas 26 anos, ela chegou a falar para o marido que tinha certeza de que era câncer, mesmo antes do diagnóstico. Quando procurou um médico, ele queria extrair as “bolinhas” com uma agulha, certo de que eram veias entupidas. Ela procurou uma segunda opinião, e o outro médico solicitou uma biópsia.

O resultado veio em poucos dias: “Não era nada bom. Tive que tirar todo o seio, eu fiquei desesperada, queria me jogar de uma janela. Era muito jovem, recém tinha tido filho”, conta.

Ela lembra que, naquela época, além dela havia apenas outras três pessoas diagnosticadas com câncer em Brusque. “Foi aí que começou a luta. Não existia quimioterapia, fiz radioterapia durante sete semanas, em Florianópolis.” Marli teve muitas reações ao tratamento: inchaço, febres, tremedeira. Quando ela tinha uma crise, a vizinhança queria até chamar uma benzedeira para resolver.

“Meu marido pensou que o câncer estava voltando. Fui mandadas às pressas para Florianópolis depois de alguns exames, e a princípio eu tinha uma leucemia muito grave. Mas a questão é que meus exames tinham sido trocados, aquele resultado não era o meu.”

O médico de Marli disse que ela não poderia engravidar de novo e receitou um remédio que, hoje em dia, não é mais permitido no Brasil. “Foi que nem droga, mas me curou. Eu me sentia aleijada sem o seio, mas hoje não penso em fazer prótese. O que importa é que estou curada.”

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