Outubro Rosa: “É preciso lembrar que somos vencedoras, como eu sobrevivi elas também podem”
Nome: Maria da Silva Gevaerd
Idade: 64 anos
Bairro: Santa Rita
Ocupação: Aposentada
Era março de 2001 e Maria sempre fazia o exame preventivo. Quando sentiu um nódulo, durante o banho, ficou angustiada. Consultou um médico e fez a mamografia. Tudo estava certo.
Um mês depois, desconfiada, fez exames novamente, para garantir. Desta vez, veio uma suspeita. Fez a biópsia e, em maio, recebeu o diagnóstico: câncer de mama.
“Aí foi um baque, foi difícil para o meu marido e para os meus filhos, pensava que não iria ver a minha neta crescer. Mas com a fé e força de vontade de viver eu consegui superar, junto com a minha neta. Ela foi toda a força para mim”, diz.
Maria não precisou fazer a quimioterapia, porque descobriu o câncer no início. Em junho daquele ano, retirou o quadrante da mama esquerda.
Após 18 anos da doença, Maria está bem e vive com muita gratidão. Ao analisar o período em que esteve doente, ela vê que foi um aprendizado para dar valor a vida, a viver intensamente.
Além disso, ela conta que descobriu um propósito: ajudar outras pessoas, sendo com informações ou carinho. Hoje, ela é voluntária da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brusque.
“É gratificante dizer para as pessoas que eu estou viva, que não foi por causa do câncer que eu iria morrer. É preciso lembrar que somos vencedoras, como eu sobrevivi elas também podem”, finaliza.