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Outubro Rosa: “Eu iria morrer e nem saberia do que”

Nome: Ezilene Batista Groh Idade: 43 anos Bairro: Rio Branco Ocupação: Empresária Com casos de câncer na família, a preocupação der ter a doença sempre esteve presente na vida de Ezilene. Em 2010, fez uma mamografia de rotina e encontrou um nódulo de gordura inofensivo. Anualmente fez o exame e sempre vinha este diagnóstico. No […]

Nome: Ezilene Batista Groh
Idade: 43 anos
Bairro: Rio Branco
Ocupação: Empresária

Com casos de câncer na família, a preocupação der ter a doença sempre esteve presente na vida de Ezilene. Em 2010, fez uma mamografia de rotina e encontrou um nódulo de gordura inofensivo.

Anualmente fez o exame e sempre vinha este diagnóstico. No final de 2018, começou a sentir muita dor e fez o exame novamente. “Até a médica do posto de saúde disse que eu estava procurando coisa onde não tinha nada”, recorda.

Então, ela pediu para consultar um mastologista. “Ele me assustou, disse que tinha tudo para ser câncer”, conta. O diagnóstico veio em 4 de abril: era câncer grau 3 e estava do tamanho de uma bola de tênis. “Eu iria morrer e nem saberia do que”, diz.

Com o apoio de amigos, ela custeou o tratamento de forma particular. Em 2 de maio fez a primeira cirurgia, para a retirada do seio esquerdo. Na operação, inseriu um expansor, com intenção de colocar silicone. Porém, teve complicações e precisou realizar outra cirurgia para a retirada do dispositivo.

Desde julho faz quimioterapia e Ezilene avalia estar cada vez melhor. “Câncer é uma palavra muito pequena e já assusta, remete à morte. No início eu achei que iria morrer, mas fui me acalmando. Entreguei nas mãos de Deus e ele começou a me dar paz para encarar. Eu já me sinto curada”, finaliza.